Erguida a cruz, cuidaram logo os moradores do Jataí, de construir uma capela em homenagem à padroeira escolhida, Nossa Senhora da Conceição.
No dia 21 de maio de 1887, foi lavrada, na cidade de São José do Rio Preto, uma escritura de compra, em que o PATRIMÔNIO DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO DO JATAHY adquiriu 75 alqueires de terras ao custo de 600$000 (Seiscentos mil réis) de Francisco de Souza Lopes e sua esposa Maria Francisca da Conceição; Joaquim José de Souza e sua esposa Gertudes de Sousa Martins e Dona Maria Rosária da Conceição, todos residentes em Rio Preto. A presente escritura foi registrada sob o nº 364, no livro 3 , à fl. 07, em dois de agosto de 1906.
Consta também, na escritura, uma doação de 25 alqueires de terras feita por um irmão e cunhado
dos doadores, de nome Manoel Correa de Souza, perfazendo um total de 100
alqueires de terras; 242 hectares, pertencentes atualmente à Paróquia de
Tanabi. Todas essas terras pertenciam ao Sr. Bento de Souza Lopes (De cujus).
No documento, consta haver uma Capela edificada e em construção,
e não pomos dúvida, visto tratar de documentação pública.
Outra escritura de doação está registrada no livro de notas, de número um, às folhas cinco e seis do Cartório de Tanabi, contendo as seguintes informações: no dia 8 de março de 1907, José Theodoro Ferreira Lemos e sua mulher, Cândida Maria de Jesus, fizeram uma doação plena e irrevogável de uma parte correspondente a trinta e cinco mil e tantos réis de legítima a Nossa Senhora da Conceição para o fim de se constituir um patrimônio na povoação de Tanabi, que se achava encravada na referida fazenda; para os efeitos legais dão à presente doação o valor de cem mil réis (100$000) e transferem toda a posse, jus e domínio que nas terras ora doadas tinham, obrigando-se, como se obrigam a todo o tempo por si e seus sucessores, fazerem a presente doação boa, firme e valiosa, e desde já, por força desta e da clausula, constituem e empossam a mencionada outorga nos referidos bens. Tanabi, 08 de março de 1907.
Em 10 de outubro de 1901, a capela de Tanabi recebeu, em doação, 10 alqueires de terras, no Marinheiro (fazenda com milhares de alqueires, cerca de setenta mil, conhecida por Anhumas, Barra das Pedras etc; limitava-se com as fazendas “Piedade”, “Prata”, “Viradouro”, “São João e São Pedro”, “Santa Rita” e com o rio Grande. Nela, estão assentes hoje, as localidades de Fernandópolis, Votuporanga, Brasilândia, Pedranópolis, Mira Estrela e outras).
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Dom Antônio Cândido de Alvarenga 1º Bispo de Tanabi |
![]() Local onde está a rodoviária |
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Dom José Marcondes Homem de Melo 1º Arcebisto da paróquia de Tanabi. |
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Óleo sobre tela - Obra de Júlio Soares Bonfim Déc. 50 |
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Óleo sobre tela (21/10/57) - Obra de Júlio Soares Bonfim Do lado direito → 1a. Cadeia |
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Óleo sobre tela (04/06/57) - Obra de Júlio Soares Bonfim Tanabi primitiva, hoje, praça Stélio Machado Loureiro e rodoviária |
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Tomou posse no dia 24 de dezembro de 1922, em missa solene e, na mesma ocasião, leu o decreto episcopal conforme determinação diocesana, que desmembrou e criou a paróquia de Tanabi.
- Pe. Agostinho dos Santos Pereira - Primeiro padre de Tanabi-
No dia 18 de março de 1918, a capela recebeu dez alqueires de terras em doação, na Barra Mansa (grande imóvel rústico confinando com as fazendas “Cachoeira dos Felícios”, “Nova” e com o rio Preto; banhado pelo ribeirão de igual nome, com numerosos afluentes, entre eles o Cambão; pertencente, nesta data, à 2ª. Zona distrital de Tanabi, sediada em Ibiporanga e a estas ligadas por estradas de rodagem; houve, outrora, nesse local, rudimentos de um povoado com patrimônio e cemitério, o qual não logrou subsistir, registrado no cartório de registro de Imóveis de Rio Preto.
A Casa
Paroquial, até então, ficava ao lado da igreja, e era feita de baldrames e
esteios. Depois, foi substituída por uma de alvenaria através de diversas
pessoas: Jerônimo Gomes, Antônio Severiano da Costa, Antônio José da Silveira,
Tobias Garcia de Oliveira, Joaquim Pernambuco e outros.
No dia 20 de outubro de 1923, a paróquia recebeu 10 alqueires de terra nas Águas Paradas (imóvel rústico à margem do rio Preto e confinante com seus congêneres Piedade e Guariroba; é banhada pelo ribeirão de igual nome, em cuja margem direita está assentada a cidade de Américo de Campos; no espigão divisor a cidade de Pontes Gestal), em forma de doação, registrada no Cartório de Registro de Imóveis de Tanabi.
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Dom José Maurício da Rocha |
Em relatório, o bispo afirmou a pobreza e a precariedade da velha matriz e elogiou o povo tanabiense. Como resultado da visita pastoral, foram feitas 830 confissões, 423 comunhões e 7 casamentos.
Quase um mês depois, aconteceu em Tanabi a primeira Semana Eucarística, de 5 a 13 de dezembro de 1925. O movimento de piedade fora de 426 confissões e 750 comunhões. No dia 19 de junho de 1925, recebeu mais 10 alqueires de terra em forma de doação na Fazenda “Nova” (fazenda atravessada pelo ribeirão Bonito, de quem herda o nome; tem por limites as fazendas “Cachoeira dos Felícios”, “Fortaleza”, “Prata”, “Piedade” e com o rio Preto; em seu território esta situada a cidade de Cosmorama), registrada no Cartório de Imóveis de Tanabi. Já em 17 de dezembro de 1926, recebeu mais um alqueire de terra, em forma de doação, na fazenda dos Tomases (vila no arredor de Tanabi, onde antigamente passava a estrada que ia a Américo de Campos; ribeirão na bacia do Turvo, tendo como afluentes o Viana, o Aldeiamento, o Piçarrão, o Joaquim José e o Barro Preto), registrado no Cartório de Imóveis de Tanabi.
Outra doação de mais cinco alqueires de terras foi realizada no dia 19 de março de 1927, situados na Ponte Pensa (fazenda na vertente do rio Dourados, confinando-se com as fazendas “Barrinha”, “Viradouro”, “Marinheiro”, “Santa Rita” e “Jagora”; constituiu-se num dos mais antigos bairros do município; hoje não pertence mais à área territorial de Tanabi).
Novo paroquiato, o Vigário Pe. Agostinho dos Santos Pereira, na data de 15 de maio de 1927, deu posse ao Pe. Manoel Pinheiro. No dia 25 do mesmo mês, recebeu as procissões de Vigário Fabriqueiro nos termos de costume.![]() |
Foto da déc. de 20. Ao fundo, vemos a antiga matriz |
Tendo em vista a precariedade na velha matriz, no dia 10 de outubro do ano de 1927, foi lançada a pedra fundamental da nova igreja matriz (a atual). Foi uma grande festa, vieram comunidades da cidade de Monte Aprazível e Mirassol; duas bandas de música estiveram presentes para animar a festa, a de Tanaby e Monte Aprazível. Houve uma grande concentração do povo tanabiense e das cidade vizinhas. A nova igreja começou a ser construída e parte dos alicerces em concreto, principiaram no começo do ano de 1928.
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Dom André Arco Verde |
No dia 29 de outubro de 1928, chegou em Tanabi Dom André Arco Verde, Bispo de Valença, por comissão de Dom José Marcondes Homem de Melo, para fazer a segunda visita Pastoral em Tanabi.
O movimento religioso em sua estada em Tanabi foi de 600 comunhões, 7 casamentos de consciência e 2.473 crismas.
No dia 25 de janeiro do ano de 1929, foi criada a Diocese de São José do Rio Preto. O prefeito de Tanaby, Gabriel José de Oliveira comprometeu-se a arranjar para o novo Bispado de Rio Preto a quantia de 2.500#000 réis (dois contos e quinhentos mil réis).
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A construção da nova matriz ia indo de vento em popa; parte dos alicerces em concreto, principiam no ano de 1928. |
Dom. Lafayette Libânio 1º Bispo da Diocese de Rio Preto 1931 - 1966 |
E, construindo a nova matriz, no ano de 1931, uma grande parte das paredes do corpo da igreja estavam concluídas.
João Vargas Filho. Foi ele quem comandou a construção da igreja, deixando-a pronta para a cobertura. Não foi possível ver a cobertura da igreja, ficou muito doente e veio a falecer. Era casado com Davina Portugal Vargas.
Nasceu no dia 13 de fevereiro do ano de 1901 e faleceu no dia 02 de junho do ano de 1945.
Grande movimento religiosa aconteceu do dia 03 a 20 de maio de 1931, movimento chamado de “A Primeira Missão”, ministrada por padres missionários vindos de outras localidades.
No dia 31 de dezembro do ano de 1931, foi passada mais uma provisão de Pró Vigário da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de Tanabi. No dia 01 de janeiro de 1932, o Vigário efetivo leu na estação da missa paroquial, esta provisão, levando a conhecimento de todos. Entrou em efetivo exercício no dia 06 de janeiro de 1932, dia em que se ausentou da paróquia o Vigário Manoel Pinheiro, em gozo de licença. Ficou então o Pró Vigário Domingos da Silva Braga, o prefeito João Gualberto de Oliveira Portugal e Francisco Vargas, a fim de convidarem o Bispo para vir a Tanabi. E, com o convite feito, ele veio.
Nessa estada em Tanabi, visitou a velha matriz e as obras da nova
matriz, indo também à casa do Sr. Francisco Vargas, onde lhe foram oferecidas
todas as honrarias. Em seu retorno, o Bispo foi acompanhado, até a cidade de Bálsamo,
pelo automóvel gentilmente cedido pelo Dr. Paulo P. de Abreu, médico residente
em Tanabi.
Agora, em visita oficial, chegou em Tanabi, aos 21 de abril de 1932, o Bispo Diocesano Dom Lafayette Libânio, onde permaneceu até o dia 28 do corrente. Hospedou-se na casa do Dr. Lauro Machado, médico nesta cidade. Em sua primeira visita a Tanabi, o bispo foi saudado pelo poeta e farmacêutico João de Mello Macedo, com um brilhante discurso que reproduzimos na íntegra:
Exma.
Revma. Dom Lafayette Libânio, D.D. Bispo da Diocese de Rio Preto
Minhas Senhoras,
Gentis Senhorinhas,
Meus Senhores.
"Tanaby vive hoje um dos seus grandes
dias, recebendo a primeira visita do querido Bispo de sua Diocése. E foi o Sr.
Bispo, para manifestar-vos a satisfação de que se acha possuído, por tão
auspicioso evento, que o povo tanabyense aqui se reuniu, em um só coração e uma
só alma. E vem assim, pela palavra do mais desautorizado dos seus interpretes,
fazer chegar até vós, concretizado neste saudar, a expressão mais sincera da sua estima e as sua filial
veneração.
Dom Lafayette Libânio, eu vos
confesso que nunca me senti tão a vontade para interpretar e traduzir os
sentimentos de um povo, como neste momento em vos saúdo. Conhecendo-vos de há
muito, ao falar de vós e para vós; se for exalçar, como exalçarei, as nossas
qualidades pessoaes, eu sei que me dirijo a um espírito profundamente christão.
Por isso, não é demais que eu diga que o povo de Tanaby exulta com a vossa
visita, que elle sabe passageira, porque também, como eu, elle já vos conhece.
A vossa actuação no Bispado de Rio Preto, em tão pouco tempo de ministério
apostólico, já é palpitante de espiritualidade e de fé. Procurando
desdobrar a vossa actividade por todas a parochias da diocese, em todas ellas já
fazeis sentir a vossa benéfica influência, quer incentivando o ensino, de que
sois um verdadeiro técnico, quer estimulando a fundação de instituições de
caridade, quer buscando pela evangelização, aperfeiçoar a vida espiritual dos
vossos diocesanos. E a essa esplendida série de realizações não podia ser
estranho o povo desta cidade, pois, até aqui vem chegando o
eco dos louvores,
que aureolam o
vosso nome.
Os tanabyenses, pois, não vos
desconheciam, mesmo porque, desde a vossa investidura no posto, em que tanto
vos dignificais, elles vem sentindo a vossa presença, imaterial, nas radiações
do vosso espírito privilegiado de pastor de almas que, em pessoa, vos conhecem
elle, saberão que o sorriso que quase perfeitamente baila em vossos lábios não é
o sorriso farisaico dos mercantilistas, mas a expressão mesma da vossa íntima
bondade, e a própria revelação dessa alegria franciscana, de que só podem usufruir
as almas verdadeiramente puras.
Exma. Revma.
Eu queria dizer á mocidade desta
terra que vós sois para os moços. Permiti que eu lhes diga, aos moços de
Tanaby, que vós sois, Dom Lafayette, um dos seus melhores amigos. E que antes
de ser Bispo; vós fostes educador. E um educador, senhores, que tinha as portas
de seu ginásio abertas para os desamparados da fortuna. E um educador,
senhores, que não só formava propedêuticos, mas via virtudes em seus
adolescentes. Num educador, que mesmo exercendo energicamente sobre elle a sua
auctoridade, tinha o supremo dom de se fazer amado os seus educandos. E é assim
dessas figuras de eleição que a igreja mais precisa para captar
as tendências de
retorno á Fé...
Mas fazemos votos a Deus para que em
breve aqui retorneis, em visita pastoral, para orgulho de toda a parochia, ora
entregue á solicitude do seu párocho substituto Pe. Domingos Braga. E,
beijando, em nome da cidade, o vosso annel de Príncipe da Igreja, eu vos
affirmo, Exma. Revma., que o povo de Tanaby antes de vos conhecer já vos havia
amado".
Disse, João de Mello Macedo.
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Discurso original, manuscrito por J. M. Macedo |
E as obras da nova matriz continuam de vento em popa; as obras se
reduziam ao levantamento das paredes da Capela Mor e a uns oito a nove metros
de parede do corpo da igreja. Como a matriz velha estava imprestável para a
grandeza do Culto Divino, o padre atacou com entusiasmo o levantamento das
paredes da sacristia, a cobertura da Capela Mor, corpo da igreja e sacristia.
Esta, já tinha os alicerces fora da terra. A cobertura da Capela Mor e do corpo
da igreja tinha a madeira por aparelhar estendida no chão e ainda não paga. Foi
comprado o que faltava para a sacristia, bem como tábuas para fechar a
frontaria acima dos tijolos e telhas francesas, as que tinham eram
insuficientes e de má qualidade.
O aterro da Capela Mor foi concluído e a mesma foi ladrilhada a mosaico; as restantes dependências ladrilhadas a tijolo com cimento e areia. Após isso, houve uma preocupação em forrar a Capela Mor a fim de ser inaugurada. As janelas da Capela foram feitas artesanalmente em Rio Preto. Para estas obras houve uma arrecadação de bastante esmolas, mas todas elas insuficientes, tendo, o padre, a necessidade de lançar mão do rendimento da Paróquia (patrimônio da sede), bem como do patrimônio das Capelas da Fazenda Nova, Águas Paradas (hoje, Américo de Campos) e Marinheiro.
Com tudo em andamento, e a contento, a Capela Mor e o corpo da igreja é inaugurado no dia 24 de maio de 1933; chega a Tanabi, logo pela tarde, sua Exma. Revma.o Sr. Dom. Lafayette Libânio, tido como bondoso bispo e que especialmente fora convidado para tal finalidade.
Sua Excia., depois de paramentado na velha matriz, junto à porta foi saudado por um maravilhoso discurso feito pelo saudoso poeta, e farmacêutico João de Mello Macedo. Aproveitou este senhor a ocasião para, em nome da mocidade tanabiense, oferecer à paróquia, uma nova imagem da padroeira, Nsa. Sra. da Conceição:
Exma.
Revma. Dom Lafayette Libânio, D.D. Bispo de Rio Preto
Rev. Pe. Domingos da
Silva Braga, Vigário da Parochia
Minhas Senhoras
Meus Senhores
"Quis a mocidade catholica de Tanaby fosse eu o seu intermediário na entrega da imagem de Nossa Senhora da Conceição, imagem que essa mesma mocidade, como prova de seus sentimentos religiosos, offerece á nova Igreja Matriz, que hoje solenemente se inaugurará. Não entrarei na
apreciação dos motivos determinantes da minha escolha porque não quero
que duvideis da minha sinceridade, pois, a modéstia, nos discursos, foi-se
tornando em ridículo logar-commum, quando não em capcioso euphemismo com que se
pretende, muitas vezes, occultar intima convucção de superioridade. E foi assim
que me limitei a acceitar o convite e aqui estou para desempenhar,
como puder, a
entrepreza, que se
me confiou.
Exma. Revma. D. Lafayette Libânio,
sois vós o paranympho desta imagem. É em vossas mãos episcopaes que a
depositamos para que a colloqueis no lugar, que lhe compete, como padroeira
desta terra previlegiada. Sim, meus senhores, feliz e previlegiada é a terra,
que tem como padroeira Nossa Senhora da Conceição! Feliz porque, perguntaríeis
vós?
Ah! Meus senhores, não serei eu aquelle que há de entoar á Cheia de Graça a hyperdulia do seu louvor. Tratar de Maria Imaculada, diz um dos nossos mais notáveis escriptores, é tarefa acima das escassas faculddes humanas, inacessível aos nossos imperfeitos meios de expressão. E si dess’arte pensa o conde de Affonso Celso é porque elle, como a humilde pessoa que vos fala, sabe que não somente São Pedro Damião, que não somente Santo Anselmo, que não somente São Bernardo, mas o próprio Santo Agostinho que, na fiel cognonimia de um grande orador sacro, é o mais sábio de todos os santos e o mais santo de todos os sábios, sentiram todos elles a insufficiencia de seu intellecto para a cabal celebração daquella, que é “honra e gloria do sexo feminino”. E mesmo assim, senhores, é tão alto o poder inspirador de Maria, que, de Moysés a David, de Isaias a Salomão e todos os prophetas, o seu nome refulgura nos seus mais sublimes e inspirados textos. Perlustrae a literatura de todos os povos e ahi encontrareis a glorificação dessa, que muijustamente já foi intitulada “Magistra Bonorum Poetarum”, a mestra dos bons poetas. Pois, desde a humilde e espontânea quadra popular, que é a mais perfumada flor do folck-lore de todos os paizes, até à “Divina Comédia”, que é a mais alta condensação do gênio poético universal, a poesia, que este século de prosa e de utilitarismo não conseguiu ainda fazer desaparecer, tem, muitas vezes, seu motivo e sua gênese na belleza, que auréola o mystério da Imaculada Conceição.
Percorrei as mais notáveis pinacothecas do mundo e ahi contemplareis senão os originaes, pelo menos, a reproducção daquelles maravilhosos quadros, que a Virgem Santissima inspirou, immortalisando os pincéis de Raphael e de Murillo, de Corregio e de Ticiano!
Para commungar dessa universal
consagração foi que o nosso Brasil nasceu cantando, pelas alvas areias das
praias de São Vicente, os hynos em louvor da Virgem Senhora, nellas traçados
pelo admirável Padre José de Anchieta, que os historiadores da nossa literatura
consideram como o primeiro poeta brasileiro. E assim Nossa Senhora, tendo sido
a primeira inspiração da nossa poética, ficou para sempre ligada aos destinos
de nossa terra. Padroeira de Portugal, continuou padroeira do Brasil, sob a
invocação de Nossa Senhora da Aparecida. E, dentro do Brasil, innumeras são as
cidades, que lhe rendem o seu culto especial. Entre estas, Tanaby, que, neste
momento, se rejubila porque vae dar á sua imagem, morda condigna em a nova
Matriz, cuja edificação muito bem attesta o espírito religioso do
seu povo.
Exma. Revma. D. Lafayette Libânio,
os moços tanabyenses são os doadores dessa effigie, que, por meu irtermédio,
entregam à vossa preciosa guarda. Recebei-a sob a vossa desvelada custódia. Na
sua pobre concretização material está representada aquella que, na linguagem de
um commentador, é não só a fonte, o modelo vivo de toda a inspiração, mas a
rainha da Poesia e da Arte, a própria Mãe do Bello, do Bem e da Verdade, porque
concebeu e produziu por obra o autor mesmo, o produtor de todas as obras, o
Bello em pessoa, no qual se contém integralmente os thesouros do ideal!
E permitti, senhores, que antes de
terminar, eu me volte um pouco para o passado e de La revoque os nomes de José
Theodoro Ferreira Lemos e Candida Maria de Jesus, doadores do patrimônio, que o
gênio e a iniciativa bandeirantes vão
transformando na cidade
de hoje.
E lhes preste, no momento que passa, a homenagem do nosso agradecimento, pois, que tão bem illuminados andaram elles, escolhendo Nossa Senhora da Conceição para protectora do Tanaby de todos os tempos. Do Tanaby, humilde capella de hontem, do Tanaby cidade de hoje, do Tanaby metrópole de amanhã! Porque é com a infinita proteção de Maria Imaculada que esta terra há-de ser conduzida aos seus gloriosos destinos"!
João de Mello Macedo.
A imagem foi levada provisoriamente para a nova matriz. Ali, saudou Sua
Excia. em nome da população católica, o fluente orador Dr. Paulo Porfírio. A
orquestra, na ocasião, era o harmônio e coro das Filhas de Maria da cidade de
Rio Preto —Catedral, acompanhadas ao harmônio pelo distinto e virtuoso Marques,
professor do Ginásio São Joaquim daquela cidade. Naquele dia, as comunhões
foram numerosas, bem como as crismas.
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Momento em que a imagem da Imaculada chega à Nova MatrizDéc. de 30 |
Em 09 de julho do mesmo ano, o povo tanabiense assiste à demolição da velha Matriz; tudo veio abaixo.
E as obras da nova matriz continuam sob a hábil e proficiente direção de
João Vargas. Os alicerces do restante do corpo da igreja foram abertos, um
metro e oitenta centímetros de pedra, restando fazer a laje de cimento armado,
para a qual já fora comprado o respectivo ferro e cimento. O altar provisório
que havia no local, foi substituído por outro em cimento, estilo romântico, que
ainda não estava concluído. O mesmo foi construído em três degraus de granito,
tudo sendo feito pelas mãos do Sr. João Vargas. Ao lado das obras, havia dois
grandes depósitos: um para modelação e o outro para as obras de ferreiro e de
carpinteiro. Nestes depósitos, tinha um
motor elétrico, tupia, serra circular, torno e furadeira. Todos os utensílios ali existentes foram feitos pelo Sr. João Vargas com pedaços de automóvel Ford e Transmissão Chevrole, sendo tudo de propriedade da igreja. Tinha também, a igreja, um caminhão “Canadense” para os necessários carretos, e as chapas deste caminhão foram gentilmente cedidas pelo Prefeito Municipal, João Gualberto de Oliveira Portugal.
O Vigário Pe. Domingos da Silva
Braga, na data de 09 de janeiro de 1933, solicita ao Bispo, em forma de
requerimento, que dispensasse os foreiros da Vila Carvalho (vilarejo fundado
por Felício José de Carvalho à margem da estrada Boiadeira, na fazenda Viradouro;
com a morte de seu fundador, decaiu a ponto de constituir mera referência
geográfica, com alguns botequins esparsos e poucas residências) dos débitos
atrasados até o ano de 1932.
**************
Em 17 de março de 1934 é fundada a Congregação Mariana dos Moços, desta
paróquia de Tanabi, sob os auspícios de Nossa Senhora da Conceição.
Compareceram à fundação 35 congregados.
Na primeira concentração que houve na cidade de Rio Preto, na sede da
Diocese, compareceram 22 congregados e, na segunda concentração havida no mesmo
local, compareceram 40 congregados, todos uniformizados, levando em sua
companhia a banda de música da cidade de Tanabi. Pela primeira vez, é realizada
a Semana Santa na paróquia de Tanabi.
Faltava de tudo, paramentos litúrgicos,
imagens, tudo que fosse necessário para a imponente realização desta cerimônia.
Mas, mesmo assim, foi comprado um pálio de quatro varas, de cor branca, uma
imagem do Senhor morto com esquife, uma imagem do Senhor Crucificado, imagem do
Nosso Senhor dos Passos, Nossa Senhora Soledade, Ressureição do Senhor, alguns
metros de panos, castiçais para o Círio, lanternas e mais alguns paramentos
litúrgicos. Na ocasião, estava de passagem por Tanabi um missionário do
Coração de Maria,
o Vigário Henrique
Morré.
***************
Já na Semana Santa do ano de 1935, essa solenidade foi realizada com
mais brilho. Para se ter uma noção, as comunhões chegaram perto de duas mil.
Foi pregador, durante essa semana maior, o Rev. Passionista Pe. Manoel
da Virgem das
Dores.
Dom Lafayette Libânio,
por Mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, bispo de Rio Preto, baixa a
seguinte provisão, de nº 119/1, datada de 04 de maio de 1935, criando a
Irmandade do Santíssimo Sacramento: “Aos que esta nossa Provisão virem, saúde,
paz e benção no Senhor. Fazemos saber que, temos em vista o maior bem
espiritual dos fiéis, bem como o maior esplendor do culto da Irmandade do
Santíssimo Sacramento na paróquia de Nossa Senhora da Conceição de Tanabi.
Havemos por bem instituir a Irmandade que terá sede na Matriz local”.
A aprovação do estatuto
da Irmandade do Santíssimo Sacramento só ocorreu em 12 de junho de 1935, sob o
nº 180/01, Diocese de Rio Preto, contendo 28 artigos, todos eles em
conformidade com as leis canônicas, segundo
o bispo diocesano.
Em 16 de julho de 1935,
houve uma grande concentração Mariana em São Paulo, capital, e Tanabi
participou enviando 12 Marianos a esta grande
festa.
Outra Provisão é
baixada pelo bispo Dom Lafayette Libânio, a de nº 317/28, de 10 de setembro de
1935, que criou a Associação da Doutrina Cristã, com sede na matriz Nossa
Senhora da Conceição na cidade de Tanabi.
O bispo diocesano Dom
Lafeyette Libânio é recebido em Tanabi, na data de 25 de setembro de 1935,
pelos senhores João Gualberto de Oliveira Portugal —Prefeito Municipal,
Francisco Vargas, Dr. Cassiano Marcondes, Hermenegildo Violin, Marcílio Cesário
Magalhães, Felipe Liebana Torres e um grupo de Marianos. Todos almoçaram na
casa paroquial. Às 13:00 horas do mesmo dia, em carro da prefeitura,
acompanhado pelo Sr. Prefeito, o farmacêutico Francisco Vargas e Pe. Domingos Braga, foram à vila de Américo
de Campos, visitar a capela da paróquia de Tanabi, e lá permaneceram um dia. No
dia 27, passaram na vila Monteiro e ficaram lá por três dias; seguiram, no dia
30, para vila de Cosmorama, e no dia 02 de outubro, voltaram a Tanabi para
iniciar a visita na própria sede da paróquia; foram saudados, na entrada da
cidade, pela menina Alvacira V. de Oliveira e pelo Sr. Pascoal Albanese e, em
seguida, foram todos para a casa do Sr. Francisco Vargas. Na ocasião foram
feitos nove casamentos legítimos, 790 comunhões e 774 crismas. Em 09 de
outubro do mesmo
ano, retorna o
bispo para a
diocese.
Com o decreto de número 117/1, Dom Lafayette Libânio dispensa do cargo
de Vigário o Pe. Domingos da Silva Braga e nomeia-o Vigário em comissão, para
organizar a futura paróquia de São João Batista de Vila Monteiro (Votuporanga);
a Capela da Vila de Américo de Campos passou a pertencer à paróquia da então
Vila Monteiro, após sua criação em 16 de maio de 1936. Neste mesmo ano, é
fundada a Associação de São José.
Em 05 de julho de 1936, toma posse o novo Vigário da paróquia Nossa
Senhora da Conceição de Tanabi, o Pe. Fidélis Luiz Orueta Gardeabazal; eram
10:00 horas da manhã. Passados quatro anos, Pe. Fidélis é nomeado membro da
comissão diocesana do primeiro Congresso Eucarístico Diocesano que aconteceu de
26 de maio a 02 de junho de 1940.
Em visita pastoral às capelas de Ibiporanga, Cosmorama, Viradouro e
Paróquia de Tanabi, na data de 17 de junho de 1940, Dom Lafayette Libânio,
acompanhado do Frei Eugênio, do convento dos Franciscanos da Aparecida, do
bairro Boa Vista, Rio Preto chegam a Tanabi e, no mesmo dia, começam a pregar
às 19:00 horas. No dia 04 de julho do mesmo ano, é criada a Irmandade de São
José, que logo ficou com dezesseis
zeladores e zeladoras,
e 75 associados.
Em 23 de dezembro de 1940, o bispo Dom Lafayette Libânio, por decreto
diocesano, desmembra definitivamente da Paróquia Nossa Senhora da Conceição de
Tanabi a Capela de São João Batista de Vila Monteiro, haja vista que já pode
manter um pároco, e institui uma nova paróquia. No ano de 1942, é fundada a
Associação das Damas de Caridade, cuja organização originária fora das
seguintes pessoas: Irmã Maria Cecília (diretora), Júlia de Lima Brito Arroio
(presidente) e Irya Malvina de Sylos Vargas (secretária). No corrente ano,
chegam a Tanabi, para a direção interna do Hospital São Vicente de Paulo,
construído em 1938, as Irmãs da Providência
de GAP.
O Vigário Pe. Fidélis Orueta se afasta para
tratamento de saúde; assume em seu lugar o Frei João Ruiz em 17 de junho de
1943. Em 31 de maio do corrente ano, é formada a comissão para as obras da
matriz; assim ficando: Francisco Vargas —presidente, João Garcia Andreu —vice
presidente, Victor Soledade Sobrinho —secretário, Paulo Vieira —tesoureiro,
CiriloVendramini —2º secretário. A referida comissão tinha que prestar contas
anualmente à Câmara Eclesiástica de Rio Preto.
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Em 27 de janeiro de 1937, Sebastião Almeida Oliveira publica o
artigo intitulado “A
NOSSA MATRIZ”.
A NOSSA MATRIZ
"Vai de vento em popa a construção de nossa Matriz.
Constituída a comissão
de obras, na forma da provisão assinada por Dom Lafayette Libânio, aos vinte e
nove de agosto de 1936, e empossada aos onze de setembro daquele ano, entrou a
mesma em franca atividade, trabalhando com denodo e afinco, sob a presidência
do Sr. Francisco Vargas, que, dito de passagem, no exercício de suas
atribuições, tudo tem feito em seu
prol.
Assim é que, como
medida preliminar, foram iniciados os serviços de revestimento do alicerce da
parte a construir; é do domínio público o copioso material consumido nas bocas
hiantes dos enormes fossos, material esse consistente em areia, cal, cimento, pedregulho,
ferro e maciços blocos de pedra, tudo disposto de forma a garantir a mais ampla
estabilidade ao grandioso edifício.
Meses após, já as
possantes muralhas de cimento armado emergiam do solo na ânsia de atingir as
cumiadas. E a esperança ia renascendo aos poucos nos corações tanabienses, na
expectativa de que, em limitado espaço de tempo, ter-se-ia terminado o
arcabouço estrutural do espaçoso templo.
Agora é o terrapleno
que se processa rapidamente na parte circunscrita pelas paredes externas; as
depressões e funduras cederam lugar a nivelada quadra, formando o piso que
será, futuramente, revestido a mosaico.
Estamos ainda no início
do ano e já se nota a desenvoltura das paredes laterais, verdadeiros contra
fortes de composição granítica, apropriados a receber o peso do travejamento e
telhado e ao resistir os embates do tempo.
Operários, numa azáfama
sadia, tecem andaimes, assentam tijolos e preparam argamassa; aos poucos surgem
os lineamentos murais e todo o trabalho segue um ritmo harmônico e progressivo.
O Padre Fidélis, coadjuvando eficientemente os membros da Comissão, entrega a
esta mais de dois contos e quinhentos mil réis, apurados dos recebimentos de
laudêmios etc. ; coloca vitrais nas amplas janelas que banham de luz colorida o
artístico altar, admirável trabalho apesar de inacabado devido ao buril competente de João Vargas.
Além disso, manda colocar, á entrada da parte construída, preciso anteparo;
trata da aquisição de um harmônio
e cuida de resgatar a dívida resultante da compra das imagens sacras da
Semana Santa. Tudo
isso sem alarde
ou falazes promessas.
E o povo começa a compreender que a comissão está de fato empenhada em
concretizar o sonho tanabiense: o término da Igreja Matriz. Para comprová-lo,
aí temos os donativos entregues à tesouraria: Saul Vieira doa cincoenta mil
réis; Marcilio Cesário de Magalhães oferece dez mil tijolos. Outras ofertas
sabemos estarem sendo encaminhadas, motivando nosso otimismo no sentido de crer
que os trabalhos não sofrerão solução de continuidade, por falta de numerário,
à míngua da generosidade do povo desta terra, sempre disposto a emprestar o seu
auxílio a todas as boas causas.
As localidades vizinhas: Mirassol, Monte Aprazível, Neves, Nova Granada
e outras, esmeram-se na feitura de seus templos, alguns deles primorosas jóias
de arquitetura. Precisamos acompanhar pari-passu esse movimento criador,
construindo nossa Matriz dentro do menor prazo possível, a fim de podermos
mostrar aos visitantes o grau de nosso adiantamento e o amor às nossas
instituições, entre as quais a Igreja está, indiscutivelmente, em
primeiro lugar.
Para isso, entretanto, necessário se torna que todos comerciantes,
fazendeiros, industriais, sitiantes e colonos, o povo em geral, contribua, na
medida de suas possibilidades, com seus valiosos donativos, em dinheiro ou
gêneros, os quais poderão ser entregues diretamente à comissão, para que esta
continue aparelhada para contornar as vultuosas despesas que vêm sendo feitas
nas obras em
andamento.
Qualquer contribuição será religiosamente aplicada nesse desinteratum.
Tanabienses! Emprestai vosso decidido concurso a esse nobre mister,
concorrendo com uma parcela dos vossos esforços para a conclusão mais rápida do
magnífico templo que será o orgulho dos presentes e a admiração dos
pósteros, a casa
do vosso Deus"!
Assina, Sebastião Almeida Oliveira
Tanabi, 27 de janeiro de 1937.
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Déc. 40 |
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Déc. 40 |
Dom Lafayette Libânio, bispo de Rio Preto, nomeia, em 15 de junho de 1945, o Revmo. Pe. Horácio Lembo, auxiliar que toma a seu cargo a direção da paróquia quanto ao ensino da doutrina cristã, administração dos Santos Sacramentos, além de outros serviços que estejam ao seu alcance, que dificilmente poderiam ser feitos pelo pároco. Sua posse deu-se no dia 17 de junho de 1945.
No dia 11 de agosto de 1946, é
implantado o altar de mármore para o Santíssimo Sacramento e Coração de Jesus.
E a Associação do Apostolado da Oração e Congregação Mariana Feminina e
Masculina caminham em franco progresso na cidade de Tanabi. Quanto à Irmandade
de São José, o bispo diocesano nomeia, para presidente, a Sra. Laura P. Honsi, para
organizar e melhorar
ainda mais a
Associação.
O catecismo, até então, é dirigido
pela Irmã Maria Laura com o auxílio da Dra. Elta Lily de Assis Santana. Em 17
de agosto de 1946, o padre solicita ao bispo para que autorize o aumento de
cinco cruzeiros para dez cruzeiros o aforamento do patrimônio de Nossa Senhora
da Conceição e, nessa época, é adquirido o quarteirão nº 113 para a escola
Doméstica Diocesana.
Em visita Pastoral de 14 a 18 de
maio de 1950, esteve em Tanabi o Exmo. Revmo. Sr. Bispo Diocesano. Em seu
relatório episcopal, ele relata sobre a Irmandade de José, quanto a sua
organização, e parabeniza as Irmãs da Providência que estão trabalhando com
todo o zelo, destacando a Irmã Maria
Francisca de Salu,
que está junto
ao Ginásio Estadual.
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Déc. 50 |
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Déc. 50 |
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Na noite de 19 de fevereiro de 1952, chega a Tanabi o Revmo. Sr. Pe. Victor Jesus Herrero, que veio para exercer todas as faculdades ordinárias em substituição ao Pe. Horácio, até que fosse emitida a portaria de sua nomeação de pároco em seu favor. Após seis anos de paroquiato, Pe. Horácio deixa, na madrugada de 20 de fevereiro de 1952, a paróquia de Tanabi.
Após 21 dias, em 12 de março de
1952, o Pe. Victor é nomeado pároco definitivo da paróquia Nossa Senhora da
Conceição e empossado oficialmente, com todas as pompas, no dia 16 de março de
1952, através da portaria nº 1, fls 175
vrs. Livro nº 1.
Em 22 de março de 1952,
por Provisão assinada pelo Vigário Geral, Monsenhor Bras Baffa, é nomeado
Fabriqueiro da paróquia de Tanabi até o final
do ano de
1952.
Pe. Victor, em 11 de abril de 1952,
por Provisão do bispo diocesano, é autorizado a erigir canonicamente a Via
Sacra na Capela São Sebastião, do bairro de Vila Rincão, com todas as
indulgências concedidas pelo Sumo Pontífice.
As obras da matriz estavam suspensas, em virtude da falta de dinheiro, mas foram retomadas em maio do corrente ano. Na Missa do Galo de dezembro de 1952, às 24:00 horas, é inaugurado o cruzeiro da torre da igreja, totalmente iluminado e, na Noite de Natal do mesmo ano, é inaugurado o Relógio da marca Michelini, adquirido na cidade de São Paulo — Capital.Cruzeiro da torre da Igreja —ano de 2010.
José Michelini & Filho - Fabricantes RelojoeirosSão Paulo - Brasil
E as obras da
matriz vão de vento em popa. Francisco
Vargas renuncia à presidência da comissão de obras da matriz, assume o Pe.
Victor Jesus Herrero como presidente, o Sr. Miguel Grilli —vice presidente, Sr.
José Contatore —secretário, Júlio Barradas —tesoureiro, e os seguintes membros
—Emílio Arroyo, Sebastião Arroyo, Cirilo Vendramini e Henrique Alves.
Os Vicentinos fundam uma segunda
Conferência Vicentina com o nome de Nossa Senhora das Graças. A primeira
procissão de São Cristovão em Tanabi foi chamada de “Dia dos Homens”. Foi feita
sob a proteção de São Cristovão em 7 de junho. A missa não foi muito concorrida
por parte dos homens; a procissão motorizada saiu da Capela Perobas em sentido
à Matriz. Foram muitos
caminhões, automóveis e
carroças.
No dia 7 de setembro de
1953, acontece a sagração e inauguração dos
sinos da igreja.
A Paróquia de Tanabi possui dois enormes sinos.
O sino maior leva o nome da padroeira, Nossa Senhora da Conceição. Ele pesa 530 quilos e é feito de bronze.
Possui gravado em seu corpo as seguintes mensagens: “Glória a Deus nas
alturas e paz na terra aos homens de boa vontade” e “Regina Pacis, ora pro
nobis, 1953”.
Quando este sino é percutido, ele emite a nota musical F# (fá
sustenido).
O sino menor; pesa 310 quilos, feito em bronze, e leva o nome da Santa
Cecília, padroeira dos músicos e da música. Quando percutido, emite a nota A (Lá).
Nele, estão gravadas as seguintes mensagens: “Vivos voco, fulgura
frango, mortos plango” (Envoca os vivos, quebra o silêncio da madrugada, e chora
os mortos). “Santa
Cecília, ora pro
nobis. Tanabi, 1953”.
O sino é um instrumento
musical e é de fundamental importância na liturgia; é a forma perfeita de
comunicação. Em alguns lugares, principalmente na Europa, durante o dia, às 6
horas, ao meio dia e às 18 horas, recordam ao povo a hora da oração do “ângelus”,
ou das Aves - Marias.
Durante o tempo do advento e
particularmente na quaresma, os sinos emudecem, vindo a se libertar do longo
silêncio penitencial no natal, à missa do galo, e na solene Vigília da Páscoa,
e atingem o máximo de esplendor e de brilho com o bimbalhar festivo que inunda
de alegria os corações de todos. Amemos os sinos. Eles são os amigos que
convidam a comungar a fé; são mensageiros celestes que convocam à oração,
alertam para o horário,
comovem, alegram e
enternecem.
Com a instalação dos sinos, a
paróquia de Tanabi passou a ter as horas marcadas com o som do sino maior. Ele
bate as vezes correspondentes ao número de horas marcadas pelo relógio; ou
seja, se este estiver marcando duas horas, o sino bate duas vezes e, na meia
hora, toca uma vez somente.
Todo esse processo é feito
mecânicamente através da máquina do relógio, que dispara o balancinho para
bater as horas. Em seguida, dispara-se o martelo que bate as horas
correspondentes. O relógio possui duas cordas
que são dadas
uma vez por
semana.
Os sinos também podem ser tocados manualmente através de uma corda que está presa em seu gatilho. Quando tocados a meio badalo, com intervalos grandes e bem compassados, é sinal de que está chegando ou saindo algum enterro ou está acontecendo alguma missa de réquiem ou exéquias. Batidas seguidas, é sinal de que vai acontecer alguma coisa, por exemplo missa, e badaladas repentinas com movimentos curtos e rápidos, é sinal de dia festivo.
No ano de 2006, foi adaptada no
relógio, outra máquina (relógio) que é capaz de tocar de quinze em quinze
minutos; é o chamado carrilhão. E o antigo e original bimbalhar do sino foi
desativado, dando lugar a outra forma para marcar as horas. O som emitido não é
mais dos sinos e, sim, de pequenos bordões instalados ao lado da máquina do
relógio, como podemos ver agora:
Ao lado da máquina do relógio, vemos um suporte em que está o equipamento de som e a caixa contendo a outra máquina que produz o som.
Martelos que batemnos bordões.
Logo ao fundo, nota-se quatro martelos que batem nos bordões quando é dada a hora cheia, um quarto
de hora e meia hora (toca de quinze em quinze minutos). Esses
bordões estão microfonados, e o som é emitido através de quatro caixas de som
instaladas na torre da
igreja, sendo uma
de cada lado
da torre.
A melodia que é tocada pelo carrilhão é a Westminster ( vem do tradicional palácio de Westminster, na Europa, onde está instalado o famoso relógio “Big Ben”) melodia conhecida no mundo todo. As notas emitidas pelos bordões são: MI, LÁ, DO, MI e, quando são tocados simultaneamente, emitem um acorde musical de Am (LÁ menor).
Além desses dois sinos, a paróquia
possui outros dois de menor porte; ou seja, um está localizado à direita (para
quem entra na igreja) do presbitério, e é ele que dá o sinal para os ofícios da
igreja e desperta a atenção para o vigário que vai entrar; o outro é um
carrilhão de mão, contendo quatro sinos pequenos, e é utilizado duas vezes
durante a missa: ao Sanctus e à elevação
(Missal). Mas é costume tocá-lo no princípio da consagração (d. 4377),
em muitas igrejas ao ofertório, ao Domine, non sum dignas, e
à pequena elevação.
Quem não se encanta ao ouvir o sonoro timbre dos sinos que, do alto da torre, convidam a elevar as mentes ao Céu e dirigir a Deus uma súplica, um louvor?
O sino é uma verdadeira maravilha da arte, pela simplicidade de suas
linhas, beleza de suas proporções e riqueza de suas notas. Melodioso,
disciplinado e amigo, o sino sempre lembra aos fiéis seu caráter
genuinamente cristão.
A Sagração dos Sinos foi feita por Dom José
Joaquim Gonsalves, bispo de Vitória —ES, representando o bispo Diocesano Dom
Lafayette Libânio que, por estar em visita pastoral à paróquia da cidade de
Nhandeara, não pôde vir para a sagração. Estavam presentes, Pe. Fidélis Orueta;
Pe. Régino Garcia, Vigário da cidade de Bálsamo; Promotor Público, Sr. Dr. João
Bosco de Lima Cesar, e o Prefeito Emílio Arroyo Hernandes. Os dois sinos
custaram CR$ 75.000.00 cruzeiros. Para arrecadar este montante, foi feito o
livro de ouro. O prefeito Emílio Arroyo e sua senhora doaram CR$ 20.000.00
cruzeiros, a Capela das Perobas doou 15.000.00 cruzeiros e o restante foi
completado por doações da comunidade. Logo em seguida, no dia 8 do corrente
mês, o Sr. Henrique Alves e esposa doam a imagem de Nossa Senhora de Fátima. E
mais imagens são adquiridas pela paróquia através de doações: São João Batista,
pela Senhorita Santa Meneghetti, com esmolas dos devotos por ela angariadas
para dito fim; São Cristovão, oferecido pelos chouferes da paróquia.
No ano de 1954 ,a Clausura das Irmãs que cuidam do nosocômio é
inaugurada, no dia 7 de março, anexa à Santa Casa. Juntamente, inaugurou-se
também o retrato do bispo Dom Lafayette no salão principal. Em sua chegada, foi
saudado pelo Dr. Venizelos Papacosta, vice- prefeito em exercício da cidade de
Tanabi. Um missa foi rezada no local e neste mesmo dia, no final da celebração,
o Pe. Victor solicita ao bispo que eleve a paróquia de Tanabi à categoria de
Santuário Diocesano. No mesmo momento o bispo declarou verbalmente a elevação
da paróquia a Santuário, sendo que oportunamente
seria baixado o
respectivo decreto.
Reprodução do discurso do Pe. Victor
de Jesus Herrero Padilha naquela
ocasião:
"Excelência Reverendíssima,
Foi por vontade expressa da Diretoria desta Santa Casa de São Vicente de Paula de Tanabi que, solenemente, no dia de hoje, deve ser inaugurado o retrato de V. Excia. neste Lar de Caridade e de oração. Coisa justa, gesto nobre, idéia oportuníssima. Completam-se, neste ano,vinte e cinco anos de vida da nossa amada Diocese de Rio Preto. Recebeu-a V. Excia, quando recém- nascida, pequenina, portanto, em suas paróquias e seus habitantes, grandiosa, porém, nas esperanças do futuro. E o futuro, realizador das esperanças, chegou alvissareiro, quase que, diríamos, antes do tempo.
Dirigindo nossas vistas, apenas, ao
desenvolvimento religioso, em matéria de ASSISTÊNCIA SOCIAL, na diocese, vemos
nosso Bispo com diversos Asilos e Orfanatos; com um número não muito reduzido
de Hospitais; com bastantes Colégios e Escolas. Tudo isto surgindo aqui, ali e
acolá, em poucos anos, e vencendo as dificuldades inerentes à vida de sertão
que, dito seja de passo, hoje quase já desapareceu do nosso meio.
Agora bem, se uma das provas da
existência de Deus e de sua infinita sabedoria é a beleza, a harmonia e a
grandiosidade dos céus e da terra, certamente também a beleza espiritual, a
harmonia entre os seus membros e a grandeza sempre progressiva desta Diocese
confirmam a existência de um
entendimento que dirige
e realiza.
E não somente de um entendimento,
senão também de um coração segundo o coração de Cristo Nosso Senhor, que não
esquece os sofrimentos alheios. Este entendimento organizado e este coração
compassivo são a pessoa de V. Excia. Revma. em nossa Diocese de Rio Preto. Por
isto, a justiça deste ato de gratidão da Diretoria desta Santa Casa, mandando
colocar, com toda honra, nesta sala, o retrato de seu amado Bispo Diocesano,
tão pródigo em realizações espirituais e de caráter assistencial. O retrato de
V. Excia. neste lugar dirá, também às gerações futuras, que a nobilíssima
cidade de Tanabi não sabe esquecer seus benfeitores, entre os quais tem
a honra de
constar a pessoa
de V. Excia.
Revma.
E se a reconhecida modéstia de V.
Escia. sente relutância em receber esta justa homenagem, permita que lhe diga:
não seja V. Excia. Dom Lafayette Libânio, quem aceita esta honra, seja o
bondoso e realizador Bispo de Rio Preto o homenageado por todos nós nesta
solenidade.
E, antes de terminar, é meu desejo, em nome deste bom povo de Tanabi,
fazer-lhe um pedido. Sendo a nossa Matriz de Tanabi, na Diocese, a única que
tem por Orago a SS. Virgem Maria sob o título IMACULADA CONCEIÇÃO; e sendo este
o motivo pelo qual foi escolhida nossa paróquia para nela serem abertas as
solenidades diocesanas deste Ano Santo Mariano, como lembrança, pois, destas
solenidades e do PRIMEIRO CENTENÁRIO DA
DEFINIÇÃO DOGMÁTICA DA IMACULADA
CONCEIÇÃO, pedimos, humildemente, digne-se V. Excia. elevar nossa igreja matriz
de Tanabi à
categoria de Santuário
Diocesano.
Como ponto final desta
minha humilde oração, eu tenho a grande honra e prazer de, em nome da Diretoria
desta Santa Casa, convidar nosso estimado e dedicado Diretor Clínico, Dr.
Geraldo Reis, para descortinar o retrato de Dom Lafayette Libânio, DD. Bispo Diocesano,
benemérito desta Santa Casa de
São Vicente de
Paulo de Tanabi".
____________________________ * ____________________________
Na Semana Santa desse mesmo ano, o pregador foi o Pe. Agostiniano Nicanor Rodrigues, da cidade de Campinas. No dia 29 de maio do corrente ano, o Pe. Victor Jesus Herrera Padilha celebra suas Bodas de Prata Sacerdotais.
Em 29 de dezembro de
1954, sob o sinal e o selo de sua Excia. Dom. Lafayette Libânio, baixa-se o
decreto que torna a paróquia de Nossa Senhora
da Conceição em
Santuário.
A paróquia adquire, por escritura
pública devidamente registrada e já entregue na cúria, duas datas de terreno no
quarteirão nº 115, medindo 22 metros de frente por 88 de frente aos fundos. O
mesmo foi murado e, nele, construído um barracão de 14X3 para guardar material
de construção da matriz.
Na Missa do Galo do ano de 1954, à
meia noite, é inaugurado o presépio,
adquirido na casa
Dom Nery, na
cidade de Campinas.
Em janeiro de 1955, com o
revestimento externo da igreja matriz, esta
ficou praticamente terminada.
No dia 27 de dezembro
de 1955, Dom Lafaytte Libânio comemora Bodas de Prata episcopal. Tanabi fez-se
representar pelo seu prefeito municipal e pelo pároco; as solenidades foram realizadas na Catedral de Rio Preto. Como
oferta, a paróquia de Tanabi contribuiu com
CR$ 25.000.00 cruzeiros, para o presente a ser oferecido ao bispo.
No mesmo ano, a paróquia adquire de
Jesus Serafim da Silva, três casas.
No ano de 1956, para visitar seus
familiares na Espanha, ausentou-se da paróquia o Pe. Victor , do dia 30 de
março a 16 de agosto de 1954. Durante sua ausência, a paróquia ficou anexada à
paróquia da cidade de Bálsamo, sob os
cuidados do Vigário
Pe. Regino Garcia.
No ano de 1957, foi remodelada a
escadaria principal da matriz. O Exmo Sr. Prefeito fez a doação do mosaico e a
igreja arcou com a mão de obra e o restante do material. Após a reforma, esta
foi inaugurada no dia 14 de julho, juntamente com o Harmonium adquirido pelo
pároco no valor de CR$ 50.000.00 cruzeiros. No ano de 1958, o então Cônego
Victor convida um pintor espanhol, José Perez Morais (faleceu 25/03/1990) e seu tio, para fazer a
pintura interna da igreja.
Funda-se em Tanabi, a Associação dos
Valicianos, pela Irmã Isaltina, missionária de Jesus Cruxificado, a convite do
pároco local.
Em 1975, é criado o Asilo dos
Velhos, liderado pelos Vicentinos.
Em 17 de dezembro de 1982 é
empossado, pelas mãos do bispo diocesano Dom José de Aquino Pereira, na
paróquia de Tanabi, o Pe. Oscar Donizeti Clementi. Ressalte-se que, nos anos em
que o Pe. Oscar esteve à frente da paróquia, nada foi registrado no livro do
Tombo e nenhum documento foi encontrado no que diz respeito ao seu paroquiato.
Em 1987, a igreja recebe
nova pintura, feita
pelo pintor José
Perez Morais.
Em janeiro de 1994, Dom José de
Aquino Pereira, dá posse ao novo pároco de Tanabi, o Pe. José Luiz Cassimiro. O
mesmo ficou na paróquia 39 dias, até
fevereiro de 1994.
“Por Mercê de Deus e da Santa Sé
Apostólica, pela presente provisão, Dom José de Aquino Pereira nomeia o Pe.
Aparecido Torrente para o cargo de Vigário na paróquia de Tanabi. No dia 21 de
abril de 1994,às 19h30, Pe. Torrente toma posse. Após um ano e alguns dias, por
mercê de Deus e da Santa Sé Apostólica, toma posse, na paróquia de Tanabi no
dia 4 de maio de 1995, após vinte anos estando como vigário na cidade de Ibirá;
o polonês Pe.
Mário Ustaszewski.
O tempo foi passando e
o município foi crescendo,com bairros novos,
novas comunidades.
Houve a necessidade da criação de
outra paróquia e, em 14 de fevereiro de 1997, a diocese de Rio Preto cria em
Tanabi a Paróquia de São João Batista.
Com a criação da paróquia de São João Batista, assim ficaram às novas divisas da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, após o desmembramento. A delimitação inicia-se nas divisas de Municípios: Tanabi —Bálsamo, no encontro da Rede Elétrica de alta tensão (CESP). Segue-se no mesmo sentido da rede elétrica no sentido do Município de Cosmorama até o Córrego Jataí, onde vira a esquerda até o encontro com a Rodovia SP 320, denominada Rodovia Euclides da Cunha. Chegando à Rodovia, vira direita, percorrendo até o cruzamento com a estrada Municipal TB 245, segue-se em frente até o cruzamento com as estradas Municipais TNB 329 e TNB 348, vira-se à direita seguindo pela estrada Municipal TNB 348, até o cruzamento com a estrada municipal TNB 348, vira a direita, seguindo pela estrada municipal TNB 348 onde vira a esquerda, seguindo pela estrada municipal TNB 348, até o cruzamento com a estrada municipal TNB 319, até o cruzamento com a estrada municipal TNB 441, onde vira à esquerda, seguindo pela mencionada estrada até o cruzamento pela estrada municipal TNB 352, onde vira a esquerda seguindo pela mencionada estrada TNB 352 até o encontro com a Rodovia SP 320 Euclides da Cunha, onde vira à esquerda, seguindo os limites dos municípios Tanabi —Cosmorama até o Rio São José dos Dourados, onde vira à esquerda, seguindo pelo mesmo rio os limites dos municípios Sebastianópolis do Sul —Tanabi até o córrego da Fortaleza, virando á esquerda, seguindo pelo mencionado Córrego, seguindo pelo Córrego da Grama, seguindo pelo Córrego do Sapé, que são os limites dos municípios Tanabi —Monte Aprazível, seguindo os mesmos limites até a Rodovia SP 320, Euclides da Cunha, seguindo os limites dos Municípios de Tanabi —Bálsamo até o encontro da mencionada Rede Elétrica (CESP), onde se iniciou. Assina, Dom José de Aquino Pereira, Bispo de Rio Preto.
No dia 1 de janeiro de 1997, às
16h00, na Catedral, toma posse o terceiro Bispo da Diocese de Rio Preto, Dom
Orani João Tempesta. Dom Orani permanece na Diocese até a vinda do quarto bispo
de Rio Preto. Sob segredo pontifício, em 30 de novembro de 2005, a paróquia de
Tanabi é informada sob a nomeação do novo Bispo, mas a notícia só é dada em 7
de dezembro de 2005. O novo Bispo é Dom Paulo Mendes Peixoto. A primeira visita
oficial feita em Tanabi foi no dia 03 de novembro de 2006.
Capelas pertencentes à paróquia Nossa Senhora da Conceição
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Capela do Bairro da Estiva - Fazenda Fortaleza |
Está localizada no bairro da Estiva, na Fazenda Fortaleza (fazenda situada entre os municípios de Tanabi e Monte Aprazível, tendo por divisor, entre estes, o córrego da Grama e ribeirão daquele nome).
Situa-se na zona rural do município. O imóvel possui um barracão ao seu lado que é utilizado para as
quermesses. Padroeiros: Santos Reis. Foi fundada na década de 80. Dia dos padroeiros - 6 de janeiro.
História da Capela: No ano de 1980, havia no local um grupo de jovens que gostava de frequentar a igreja. E esse mesmo grupo de jovens participava das missas na capela Santa Luzia, no bairro do Carrilho (grande imóvel rústico limitado pelas fazendas Fortaleza, Prata e pelo rio Dourados; é banhada pelo ribeirão de igual nome e cortada pela antiga estrada do Taboado); no local, não havia nenhuma capela, mas eram feitas novenas nas casas em tempo de Natal...
Alguns anos se passaram e um dos jovens, pertencente ao grupo, entrou para o seminário e começou a vir ao local e reunir as famílias em uma das residências; e o jovem seminarista ensinava e organizava orações e terços. Certo dia, ele perguntou às famílias se elas gostariam que o padre viesse ao local rezar a missa e atender às confissões, e todos concordaram. E o padre Oscar Donizete Clemente, pároco da época, passou a celebrar a Santa Missa naquela comunidade.
O padre sugeriu que levantassem no local uma capela, e logo a proposta foi aceita pela comunidade, que já escolhera os padroeiros: Santos Reis.
A doação do terreno foi feita pelo Sr. Pedro Venerano Lopes e sua esposa, a Sra. Aparecida Bessa Lopes. Primeiramente, construíram no local uma pequena barraca, onde se rezava a missa e também organizavam as quermesses para angariar fundos para a construção da capela. Logo, ela foi construída e, em 6 de janeiro de 1995, o Bispo Dom José Pereira de Aquino, veio para sagrar a capela juntamente com o padre Aparecido Torrente, atual vigário da Paróquia Nossa Senhora da Conceição.
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Capela do bairro Peróbas |
Está localizada no bairro das Perobas (fazenda banhada pelo córrego que lhe empresta o nome, confinando-se com a antiga fazenda Jataí e a cidade de Bálsamo, seu nome origina-se da abundância, outrora, em suas matas, da conhecida madeira de lei que tem o nome genérico de Aspidosperme).

Está na zona rural do município de Tanabi. Possui um barracão (5X24 mts) para a realização de quermesses, um coreto (2,50X2,30 mts), Capela (7X14 mts). Seu padroeiro: Santo Antônio de Pádua. Foi fundada em 13 de junho de 1942. Foi construída e doada de forma verbal pelo Sr. Jacob Violin e sua esposa, a Sra. Amélia Menegasso Violin. O presente imóvel não pertence ao patrimônio da paróquia.
Sua história: Até o ano de 1940, não existia capela nesse bairro, e o mesmo era bastante povoado. Um grupo de moradores do local, fez uma reunião, e decidiram angariar fundos para construir a capela. O terreno seria doado pela família Violin.
No ano de 1959, um dia de quermesse, o prefeito de Tanabi, Sr. José Siriani, montou uma comissão e fez uma proposta para demolir a capela existente e, no mesmo lugar, construir outra maior, haja vista que a atual era uma capela muito pequena e rústica. O prefeito se prontificou em doar uma quantia de 25.000 mil tijolos. A proposta foi aceita e a nova capela foi construída. Foi inaugurada em junho de 1960. Nesta capela foram formadas Irmandades de Marianos, Filhas de Maria e Coração de Jesus. Dia do padroeiro - 13 de junho.
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Capela do Bairro do Sapé |
Está localizada no bairro do Sapé; fica entre o bairro da Grama e o centro da cidade, situando-se na zona rural do município de Tanabi. Seu padroeiro é São Sebastião. Foi fundada em 20 de janeiro de 1956. Dia do padroeiro - 20 de janeiro. A capela possui, ao seu lado esquerdo, um barracão para a realização de quermesses.
Na torre da capela, está uma pintura
em azulejo feita pelo pintor tanabiense Júlio Soares Bonfim, sendo a mesma
feita na década de 60.
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São Sebastião Pintura em azulejo. Déc. 60 Obra de Júlio Soares Bonfim |
História da capela: No ano de 1943, José Aristides Fabri teve um filho que se chamava Aristides Fabri Neto, que, ainda nenê, teve uma doença grave. O Sr. José Fabri, como era muito devoto de São Sebastião, fé e devoção que já vinham de seu avô e de seu pai, pediu pela saúde de seu filho e, se este se salvasse, sairia com a bandeira de São Sebastião e faria o terço todos os anos.
Mas seu filho faleceu meses depois; no
entanto, o Sr. José Aristides Fabri não desistiu e, mesmo assim, cumpriu a
promessa feita, saindo com a bandeira ganha pelo seu pai, de casa em casa, com
a Companhia de São Sebastião. Com a arrecadação de alimentos e prendas, os
mesmos eram distribuídos nas festas em louvor ao santo, realizado todos os
anos.
O imóvel pertence ao patrimônio Nossa Senhora da Conceição e foi doado em regime de comodato perpétuo pelas seguintes pessoas: Élvio Pattaro e sua esposa Elisabeth Silveira Pattaro; Alvanir Sebastião Ventura e sua esposa Dirce Rodrigues da Silveira Ventura; Mauricio da Silveira Ventura e sua esposa Geise Ferreira da Silva Ventura. A presente doação foi feita na data de 26 de junho de 2007.
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Capela do Bairro da Goiaba |
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Capela do Hospital São Vicente de Paulo |
Está localizada no centro do município, na rua Francisco José Vargas, s/n, e pertence ao Hospital São Vicente de Paulo. Padroeira: Nossa Senhora Aparecida. É da década de 50.
A porta da capela foi uma oferta do Senhor Urbano Luis Monteiro e o altar de mármore foi uma oferta do Senhor Sarkis Chain. Dia da padroeira - 12 de outubro.
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Capela - Centro - Santos Reis |
Está localizada no centro do município, na rua Cap. Bonfin, defronte ao número 50. Padroeiro: Santos Reis. É da década de 60.
O imóvel foi doado pelo Sr. Marculino Antonio Moraes e sua esposa Sebastiana Maria da Conceição, em três de março de 1971. O imóvel não possui barracão para a realização de festas e quermesses. Dia dos padroeiros - 6 de janeiro.
Padre Fidélis Luís Orueta Gardeazabal
Nasceu aos 23 de abril de 1873, na cidade Guenes, Província de Viscaya, na Espanha. Filho de Luiz Orueta e Dolores Gardeazabal. Sua ordenação foi no ano de 1896 e sua primeira missa foi celebrada em Santo Domingo de La Calçada - Espanha. Chegou ao Brasil no ano de 1899 e, em 05 de junho de 1936, assumiu a paróquia de Tanabi como Vigário Geral.
Foi um dos maiores incentivadores da construção do prédio da igreja
matriz; membro do Congresso Eucarístico em Buenos Aires; organizou a Irmandade
do Santíssimo; rezou a primeira missa na então Vila Pereira, hoje
Fernandópolis; foi um dos fundadores da “Revista Ave Maria”; colaborou
intensamente com a fundação da Vila Vicentina, do Hospital São Vicente de
Paulo, atual Santa Casa de Misericórdia e Ginásio Estadual de Tanabi; autor de
estudos sobre “Noções de Arqueologia”.
Através da lei nº 7870, de 01 de abril de 1963, e publicada no Diário
Oficial do Estado em 03 de abril de 1963, o Instituto de Educação passa a ser
denominada Escola Estadual “Padre Fidélis”. A lei foi assinada pelo governador
Dr. Adhemar Pereira
de Barros.
Mesmo não estando mais à frente da paróquia, continuava rezando missas
em sua residência e deixou de praticar o sacerdócio depois de praticamente cego e muito
doente.
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Velório do Pe. Fidélis sendo realizado na Matriz - 16/06/1960 |
Padre Fidélis faleceu no dia 16 de junho de 1960, às 9 horas da manhã,
em sua residência, vítima de efisema pulmonar e bronquite asmática; seu
atestado foi assinado pelo Dr. Francisco de Assis Santana. Está sepultado na
Capela do Cemitério Central de Tanabi.
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Guia para sepultamento |
AO PADRE FIDÉLIS, NOSSA HOMENAGEM:
Vosso corpo, guarda-o, zelosa, a terra tanabiense.
Vossas virtudes — o povo bom desta terra,
Vossa alma — a luz sublime de Deus.
Vosso nome — a E.E.P.S.G. Padre Fidélis!
Versos do poeta e Prof. Luiz Maria Aimones Fúmis.
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Cônego Victor de Jesus Herrero Padilha |
Nasceu em Tordesilhas, Arcebispado de Valladoliod, Espanha, em 12 de abril de 1906, numa quinta-feira santa. Seus pais, Agostín Herrero e dona Domitila Padilha, católicos verdadeiramentes modelares, tiveram 13 filhos; seis homens e sete mulheres. Das sete mulheres, quatro seguiram vocação religiosa em diversas Ordens. Como sua maior honra, tiveram, entre seus seis filhos homens, um sacerdote que foi o Cônego Victor.
Com apenas nove anos, fez a
preparação no Seminário Diocesano de Oviedo, capital de Astúrias, para onde
seus pais tinham transferido sua residência. Lá estudou os primeiros anos de
Latin, e Ciências Humanas. Depois transferiu sua matrícula para o Seminário dos
Padres Agostinianos da vetusta e histórica cidade de Calahorra, onde, tendo
feito Curso Filosófico e parte de Teologia, recebe as ordens menores e a ordem
de Sub-diaconato.
Em Leão, no colégio dirigido pelos padres
agostinianos, cursa os dois anos de Teologia e Direito Canônico e recebe a
ordem de Diaconato. Poucos meses depois, com a idade de vinte e três anos, com
mais de quarenta companheiros, foi ordenado sacerdote, no dia 29 de maio de
1929, pelo Exmo. Revmo.
Sr. Bispo Diocesano
Dom José Miranda.
Em janeiro de 1930, com
licença de seus superiores hierárquicos, passa a exercer as primícias de seu
sacerdócio, como Coadjutor, na Paróquia de Nossa Senhora de Montserrat, em
Moca, Porto Rico. Meses depois, a pedido dos padres agostinianos da província dos
Estados Unidos da América do Norte, aceita, no Colégio por eles dirigido, em
Havana, capital de Cuba, a cadeira de Literatura Espanhola e outras matérias. Lá
permaneceu por quatro
anos.
Depois seguiu para a cidade de Port
Arthur, Texas, nos Estados Unidos, onde é nomeado coadjutor na Igreja de Nossa
Senhora de Guadalupe e pró-vigário na Igreja de mesmo nome, na cidade de
Beaumont, por um tempo de quatro anos. Novamente volta a San-Juan de Porto Rico
para exercer suas atividades no ministério de pároco, na Igreja de Nossa
Senhora de Montserrat.
Em dezembro de 1940,
depois de ter visitado, em Buenos Aires, sua madrinha religiosa Adoratriz, vem
para o Brasil. Aqui chegando, é encardinado
na diocese de
São José do
Rio Preto.
Recebeu, em 15 de abril de 1955, o diploma de PATRONO DO FILME CÍVICO E RELIGIOSO “NOSSA SENHORA APARECIDA”, na cidade de Aparecida:
Em 20 de março de 1958,
recebe a estola de Cônego do Cabido da Catedral.
Como verdadeiro modelo de sacerdote, passou pelas seguintes paróquias: Fernando Prestes, Guapiaçu, Santa Adélia, Pereira Barreto, Nhandeara, Bálsamo, Ibirá e, no dia 19 de fevereiro de 1952, chega a Tanabi, onde, no dia 12 de março do mesmo ano, toma posse como pároco, aqui permanecendo até o dia 16 de dezembro de 1982, tendo sido pároco da Matriz Nossa Senhora da Conceição durante 30 anos. Existe uma rua no bairro Covizzi com a denominação de: Rua Cônego Victor de Jesus Herrero Padilha.
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Nomeação Diocesana do Pe. Victor para a matriz de Tanabi Tanabi 12/03/1952 |
Faleceu em São José do Rio Preto, no mês vocacional, no dia 28 de agosto de 1987 e, lá, foi sepultado no cemitério São João Batista. Em 14 de abril de 2002, seus restos mortais foram exumados e transladados para a cidade de Tanabi, onde deixou florescente a vida religiosa e muitas saudades. A iniciativa de trazer os restos mortais do saudoso Cônego, partiu do Coral Paroquial Santa Cecília com o apoio do padre Mário. Seus restos mortais encontram-se sepultados na capela do cemitério municipal central.
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Pe. Mário Ustaszewski |
Nasceu na Polônia no dia 05 de março de 1943. Filho de Zygmunt
Ustaszewski e Mariana Wargulewska. Cursou e completou o primeiro grau em
Szczepankowo; completou o segundo grau em Otwock, perto de Varsóvia.
Estudou Filosofia em Cracóvia e Teologia em Lublim; foi ordenado Diácono
em Skorzec, Diocese de Sieldlce, na Polônia, no dia 19 de novembro de 1970 e,
no dia 20 de dezembro de 1970, na mesma Diocese, foi ordenado
Presbítero por Jan
Mazur.
Chegou ao Brasil no dia 16 de setembro de 1971 e trabalhou em Romeópolis
- Curitiba até maio de 1972, seguindo para a Diocese de Apucarana, até março de
1973. A partir daí, ingressou na diocese de São José do Rio Preto e foi
encardinado na mesma Diocese no dia 18
de fevereiro de 1974, trabalhando nas seguintes paróquias: de março de 1973 até
fevereiro de 1974, paróquia de Gastão Vidigal e Nova Lusitânia; de fevereiro de
1974 a setembro de 1975, paróquia de Floreal e Magda; de 07 de setembro de 1975
a 04 de maio de 1995, paróquia de Ibirá; no dia 05 de maio de 1995, tomou posse
na paróquia Nossa Senhora da Conceição em Tanabi. Atualmente, é membro do
Conselho de Presbíteros e Comissão de Aforamentos.
Em sua família há cinco padres e três freiras. O primeiro a chegar ao
Brasil, em 1965, foi o seu tio, Pe. João, que trabalha em Curitiba; em 1971,
chega outro irmão de seu tio e, depois, uma irmã religiosa, que é sua prima, e
um outro tio, o Frei Eusébio, que atualmente trabalha na cidade Satélite
de Brasília.
No Brasil, são quatro padres e uma freira; e, na Polônia, duas freiras e
um padre, todos da mesma família. Tem três irmãos, e Pe. Mário é o mais
velho. Seu pai
(militar) já é
falecido e sua
mãe, do lar.
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Frei Luiz Antônio Gouvêa |
No dia 12 de janeiro de 1.981, iniciou o noviciado em Rodeio/
SC, e no dia 20, ingressou na Ordem dos Frade Menores. No dia 20 de janeiro de
1.982, realizou os primeiros votos na Ordem, no mesmo ano, em março, iniciou a
filosofia e teologia na cidade de Ribeirão Preto, indo até o ano de 1987.
A profissão Perpétua se deu no dia 12 de dezembro do
ano de 1.986, na cidade de Bebedouro na igreja matriz – Sagrado Coração de
Jesus. A ordenação diaconal se deu no dia 11 de agosto de 1.987, dia de Santa
Clara, na cidade de Ribeirão Preto/SP, na paróquia Santo Antônio Maria Claret,
pelo Bispo Diocesano Dom Romeu Albeto.
A Ordenação Sacerdotal, foi no dia 17 de dezembro de
1.987, na cidade de Olímpia/SP, na paróquia Nossa Senhora Aparecida, pelo Bispo
Dioc. Dom Antônio Maria Mucciolo. No dia 15 de janeiro de 1.988, foi para
Franca como vigário paroquial até o dia 31 de janeiro de 1.988, e, em fevereiro
foi nomeado pároco da Paróquia São Judas Tadeu pelo Bispo Dom Diógenes, onde
ficou por um ano.
A caminhada continuou na cidade de Olímpia, onde foi
para ajudar um Frade enfermo, ficando lá, por seis meses. No dia 18 de agosto
de 1.989, foi transferido para Bebedouro e foi nomeado pároco da paróquia do
Sagrado Coração de Jesus, pelo Bispo Dom Luiz Eugênio Peres, onde permaneceu
até 05 de fevereiro do ano de 1.994.
No dia 28, foi transferido para a cidade de Olímpia
como pároco da paróquia Nossa Senhora aparecida de Olímpia, pelo Bispo Dom
Pedro Fré de Barretos, até o dia 31 de dezembro de 1.996. No dia 14 de janeiro
de 1.997, solicitou por escrito ao Bispo Dom José de Aquino Pereira o desejo de
fazer uma experiência na diocese, sendo acolhido prontamente.
No dia 17 de fevereiro de 1.997, assumiu a paróquia
São Pedro de Mirassol, permanecendo até o dia 22 de abril de 2012, onde “permutou”
com o padre Mário Ustaszewski, vindo assumir a paróquia Nossa Senhora da
Conceição de Tanabi, permanecendo até os dias de hoje.
A paróquia e seus Bispos
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Dom José Marcondes Homem de Mello 1º Arcebispo da Paróquia |
Dom José Marcondes Homem de Mello foi o primeiro Arcebispo da paróquia de Tanabi; foi empossado na Diocese de São Carlos, em 9 de agosto de 1908. Foi o primeiro Bispo a visitar nossa região. Criou, na região, as seguintes paróquias: Paróquia de Santa Isabel em Uchoa (7/12/1921); Paróquia de São Pedro Apóstolo em Mirassol ( 20/12/1922); Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Tanabi (20/12/1922); Paróquia Senhor Bom Jesus em Monte Aprazível (22/12/1922); Paróquia São Luis Gonzaga em Cedral (30/10/1925); Paróquia São João Batista em José Bonifácio (10/01/1926); Paróquia São Benedito em Nova Granada (27/02/1926) e Paróquia Senhor Bom Jesus em Potirendaba (22/5/1926). A seu pedido, vieram da Bélgica as Irmãs de Santo André (andrelinas), que edificaram escolas em Jaboticabal (1914) e em São José do Rio Preto (1920). Foi um grande batalhador pela criação de nossa Diocese. Deixou o bispado de São Carlos em 1935 e faleceu em outubro de 1937.
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Dom Lafayette Libânio 1º Bispo da Diocese de Rio Preto 1931 - 1966 |
LEMA EPISCOPAL: ”OPORTET ME EVANGELIZARE””É preciso que eu
evangelize”
Filho de Antônio Libânio e Josefina dos Santos Teixeira; nasceu em Pouso Alegre-MG em 1º de outubro de 1886; foi ordenado presbítero em 25 de dezembro de 1909; Vigário Geral de Pouso Alegre em 1º de outubro de 1921; foi eleito bispo de Rio Preto pelo Papa Pio XI em 08 de agosto de 1930; sua Ordenação Episcopal foi em 27 de dezembro de 1930; posse canônica em Rio Preto em 22 de janeiro de 1931; renúncia ao múnus episcopal em 04 de outubro de 1966. Faleceu no dia 26 de junho de 1979, com 93 anos de idade.
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Dom José Joaquim Gonçalves Bispo Auxiliar da Diocese de Rio Preto 1957 —1968 |
LEMA EPISCOPAL: ”IN CORDE MATRIS””No coração da Mãe”
Filho de Antônio Maria Gonçalves
e de Isaltina da Costa; nasceu em Jaboticabal,SP aos 21 de outubro de 1917;
ordenação presbiteral em 08 de dezembro de 1941; foi eleito bispo auxiliar de
Vitória-ES em 22 de agosto 1951; ordenação episcopal em 08 de dezembro de 1951
eeleito bispo de Vitória-ES em 15 de dezembro de 1951; foi transferido para Rio
Preto (auxiliar do bispo) em 14 de março de 1957; nomeado bispo de Cornélio
Procópio-PR em 26 de maio de 1973; posse canônica em 13 de outubro de 1973 e
faleceu em Rio Preto na data de 23 de junho de 1988.
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Dom José de Aquino Pereira 2º Bispo da Diocese de Rio Preto 1968 —1997 |
LEMA EPISCOPAL: ”OPORTET ILLUM REGNARE” ”É preciso que Ele reine”.
Nasceu em 22 de abril de 1920 no
distrito de Vila Real, Trás-os-Montes, em Portugal, filho de Manuel de Aquino
Pereira e Maria do Rosário Ribeirol. Ingressou no Seminário em Vila Real, em
1931. Veio para o Brasil em 1938, matriculando-se no Seminário Central do
Ipiranga, em São Paulo. Ordenado sacerdote em São Carlos em 3 de dezembro de
1944; foi nomeado em 23 de janeiro de 1958, 1º Bispo de Dourados, Mato Grosso.
Em 1960, o Papa João XXIII o nomeia para a Diocese de Presidente Prudente; em 6
de maio de 1968, o Papa Paulo VI o nomeia Bispo da Diocese de Rio Preto; sua
posse canônica em Rio Preto foi em 04 de agosto de 1968.
Renunciou ao múnus episcopal em 26 de fevereiro de 1997. Com a renúncia
aceita pelo Papa João Paulo II, Dom José foi nomeado Administrador Diocesano
até a posse do novo Bispo, que ocorreu no dia 1º de maio de 1997. Dom José de
Aquino Pereira continua residindo em São José do Rio Preto e prestando serviços
à comunidade; é também, Bispo Emérito desde 1º de maio de 1997.
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Dom Orani João Tempesta 3º Bispo da Diocese de Rio Preto 01/05/1997 - 2004 Atualmente, é o Cardeal Arcebispo do Rio de Janeiro |
LEMA EPISCOPAL: ”UT OMNES UNUM SINT””Que todos sejam um”
Filho de Achille Tempesta e de
Maria Bárbara de Oliveira, já falecidos. Nasceu em São José do Rio Pardo - SP
em 23 de junho de 1950; ingressou na Ordem Cisterciense (São José do Rio Pardo)
em 01 de fevereiro de 1968; profissão solene na Ordem Cisterciense em 02 de
fevereiro de 1969; ordenação presbiteral em 07 de dezembro de 1974; Pároco de
São Roque (São José do Rio Pardo) em 07 de dezembro de 1984; foi eleito o 1º
Abade da Abadia de N. Sra. de São Bernardo em 05 de dezembro de 1996; Bênção Abacial em 15 de dezembro de 1996;
nomeado bispo de Rio Preto em 26 de fevereiro de 1997; ordenado bispo em 25 de
abril de 1997; sua posse canônica em Rio Preto ocorreu em 1º de maio de 1997.
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Dom Paulo Mendes Peixoto 4º Bispo da Diocese de Rio Preto 25/03/2006 - 2012 |
LEMA EPISCOPAL: ”AD VITAE MINISTÉRIUM” ”Para o Serviço à Vida”
Filho de Aldir Peixoto e Maria Mendes Peixoto, nasceu em 25 de fevereiro
de 1951, em Imbé —MG. Seu leitorato deu-se no dia 19 de março de 1977; o
acolitato, em 01 de maio de 1977; presbiterato, em 08 de dezembro de 1979.
Foi nomeado Bispo em 07 de dezembro de 2005; sua sagração ocorreu em 25
de fevereiro de 2006 e tomou posse em 25 de março de 2006.
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Dom Tomé Ferreira da Silva 5º Bispo da Diocese de Rio Preto 16/11/2012 - Renunciou 18/08/2021 |
LEMA EPISCOPAL: "Santidade na Verdade e Caridade".
Filho de Sebastião Ferreira da Silva e Ana Ferreira da Silva, nasceu no dia 17 de maio de 1.961,na cidade de Cristina/MG. Seu leitorato deu-se no ano de 1975; presbiterato, no dia 1 de janeiro de 1.987; episcopado, 9 de março de 2005.
No dia 26 de setembro de 2012, foi nomeado pelo Papa Bento XVI, bispo diocesano da S.J do Rio Preto.
No dia 22 de outubro do ano de 2016, Tanabi passou a pertencer a recente Diocese de Votuporanga.
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Dom Moacir Aparecido de Freitas 1º Bispo da Diocese de Votuporanga |
Nascido na cidade de Ibirá, São Paulo, no dia 22 de agosto de 1962, Dom Moacir Aparecido de Freitas é filho de Accacio Lopes de Freitas (in Memoriam) e de Nair Narducci de Freitas. Possui mais três irmãos: Antonio, José Carlos e Rosana. Foi batizado na Paróquia São Lourenço em Urupês no dia 02 de dezembro de 1962.
O Papa Francisco no dia 20 de julho de 2016 criou a nova Diocese de Votuporanga-SP e nomeou Dom Moacir Aparecido de Freitas para ser seu primeiro bispo. Ordenação Presbiteral, 11 de dezembro de 1.987; Ordenação Episcopal, 11 de outubro de 2016. Posse canônica como Bispo Diocesano de Votuporanga, 20 de julho de 2016.
Apostolado da Oração
O Apostolado da Oração foi fundado em 28 de dezembro de 1924, conforme
termo de abertura feito no Livro de Atas pelo Pe. Branco, secretário do Bispado
de São Carlos do Pinhal - SP (atualmente São Carlos), a quem a Paróquia Nossa
Senhora da Conceição estava ligada, tendo o local como sua diocese. Contudo, a
primeira ata é datada de 07 de agosto de 1925, a qual passaremos a transcrever
na íntegra em sua originalidade,
respeitando a grafia
da época.
Aos sete dias do mez de Agosto, primeira sexta feira, depois da Santa Missa, celebrada em honra do S. Coração de Jesus, e na qual houve communhão geral para todas as Associadas do Apostolado, fez-se a reunião mensal com a presença de quase todos os Zeladores e Zeladoras. Aberta a reunião, com as orações do Manual, feitas pelo Revmo —Director, este se congratulou pelo aumento sempre crescente do vosso Apostolado e muito especialmente pelo numero de santas communhões que aumentam cada vez mais para maior honra e glória de Deus e para triunfo da Santa Igreja, nesta parochia de Tanaby. O mesmo Revmo. Director declarou que estando vago o cargo de secretária; que imediatamente se procederia e eleição da mesma, sendo então chamada para o cargo de secretária a D. Jovita Garcia de Siqueira, que logo a seguir tomou posse. Nada mais havendo tratar, encerou-se a reunião com as formalidades de estylo. Tanaby, 01 de agosto de 1925. Assigna: O Director —Pe. Agostinho dos Santos Pereira, A Presidente —Isabel de Sá Tellis Moreira e A Secretária —Jovita Garcia de Siqueira.
No dia 01 de janeiro de 1928, a diretoria do Apostolado passa a ter nova diretoria. Isabel de Sá Telles Moreira (presidente), Tarcilia Prates Britto (secretária) e Conceição Braz do Carmo (tesoureira).
Aos 06 de maio de 1932, em reunião
do Apostolado, ressalta-se a importância em ajudar com donativos, as despesas
para o casamento de associadas reconhecidamente pobres; obrigação das zeladoras
em visitarem freqüentemente os doentes, dando a estes, lenitivo aos seus
sofrimentos. Assina a ata, Pe. Domingos da Silva Braga, Isabel de Sá Telles
Moreira, Iria Malvina de Sylos Vargas, Tarcilia Prates Britto, Maria Cândida da
Conceição, Adelina Maria de Castro, Antonia Claudino do Carmo e
Geraldina Souza Mourão.
No dia 5 de fevereiro de 1937, a Congregação auxilia com a importância de 100$000 (cem contos de reis), de seu cofre social, para a aquisição dos vitraux para as janelas da matriz.
Zeladoras do Apostolado nas décadas de 20 e 30, Paróquia de Tanabi
Isabel Moreira, Georgina A. Monteiro, Cândida A. Garcia, Conceição do Carmo, Jovita Garcia, Leopoldina Carolina, Tarcila P. Britto, Carmem Vargas Oliveira, Davina Portugal Vargas, Maria Cândida Conceição, Amélia Vendramini, Adelina Maria de Castro, Maria Eudóxia Silveira, Rita Maria Piai, Dalú Vargas, Maria Viola, Dirce Tabacchi Simardi, Silveira Toledo, Maria Cattini, Antônio Claudino, Christalino Braga, José Jeronymo de Paula, Sebastiana Franco Correia, Aurora Fernandes, Onocência Arruda Toledo, Josephina Vendramini, Isabel Vendramini, Emília Vendramini, Calina Buchala, Encarnação Torres, Consuelo Torres, Geraldina Morão, Maria Jarra, Dalila Dolácio Bomfim, Adélia Buchala, Anna Garcia de Almeida, Maria Garcia de Oliveira, Maria Rita Marques, Maria Almeida de Sá Barboza, Delvira Britto, Galdino José da Cruz, Jesuino Neves da Silva, Juvelina Maria de Souza, Carolina Alves Correia, Tomazia Francilina de Jesus, Albino B. de Freitas, Francisco Braga e Messias Jerônimo de Paula.
Associados(as) do Apostolado na década de 20 e 30 —Paróquia de Tanabi.
Maria José Vargas, Maria Regina
Ribeiro, Argemira Gueches*, Veridiana A. Monteiro, Julieta Garcia, Josefina
Portugal, Maria Portugal*, Joaquim F. Moura, Lázaro J. Alves, Domingos Athayde,
Sebastião B. Carmo, Abrão B. Carmo, Martinho Fernandes, Juvêncio do Carmo,
Antonio J. Alves, Pedro A. Candido, Luiz Tiburcio, João Francisco, Jerônimo P.
Dyonisio, Antônio P. Neves, Genésio do Carmo, João L. Rodrigues, Jeronymo
Baptista, Antônio dos Santos, José Ventura, Eugénio Rodrigues, Jeronymo E. da
Silva, Jeronymo B. Diniz, Antônio F. de Paula, Mário das Dores, Maria Tofalina
Silveira, Maria Gheches Silveira*, Argemira Gueches Silveira*, Margarida
Stephan, Antônio Stephan, Maria Apparecida Correia, Raphael Correia, Virgolina
Nascimento, Alice Alves, Mariama N. Carmo, Maria do Rosário,
Manoel Braga do Carmo, Maria Thereza, Divina Claudina, Florinda Maria
Conceição, José Francisco Santos, Manoel R. da Silva, Sebastião E. Oliveira,
José Salgado, Benedicto B. do Carmo, Francisco B. do Carmo, João B. do Carmo,
Antônio P. Arruda, Emigydio A. Garcia, Francisco A. Garcia, Hygino C. Silva,
Albino Freitas, Benedicto M. Carmo, José Emidyo Alves, João Emidyo Alves,
Hilário Alves Garcia, Amélio Silva, Gabriel
L. Alves, Rosa Magri, Maria Magri, Maria Ferreira, Thereza Magri do
Carmo, Alice Rodrigues do Carmo, Sebastião José de Oliveira, João J. de Paula,
Jeronymo P. Dyonisio, Jeronymo P. Ribeiro, Pedro Alves, José Pedro Menegildo,
João J. Dyonisio, Miguel Pereira, Joaquim Lazaro Sant‘Anna, Lazaro San‘Anna,
José Sant‘Anna, Antônio P. Alves, Gelegasio Carvalho, Antônio J. Santos, Manoel
J. Santos, João Vicente de Paula, Jorge J. de Paula, Messias J. de Paula,
Vicente J. de Paula, Francisco Hipolito, João Francisco de Paula, Jesus José de
Paula, Alcidia A. Freitas, Maria A. Mesquita, Thomazia M. de Jesus, Emiliana
Francelina, Thomazia Francelina, Rita Maria, Maria Gertudes, Anna Gertudes
Nascimento, Maria José de Jesus, Joana Maria de Jesus, Jesuina Maria de Jesus,
Maria S. Monteiro, Lydia Violim, Divina de Carvalho, Jandyra de Oliveira Maluf,
Isabel Lerro, Maria Rosa Oliveira, Maria Dolores Garcia, Theresa Pernuica,
Consuelo Liebano*, Maria Vejam, Joanna de Campos, Emilia Costa, Eudoxia Maria
de Jesus, Durvalina Maria de Jesus, Anna S. de Araujo, Anna Maria Francisca,
Joanna de Campos Bicudo, Maria Silveira de Jesus, Anna Francisco do Carmo, Jorcelina Araujo Rocha, Idalina Violim,
Iria Fausta da Silva, Jovelina Maria de Souza, Nani Thomaz, Nair Mendes, Cirio
de Castro, Euclides Ribeiro, Mariana Ignacio Novo, Helena Luiza da Silva,
Sebastiana Ribeiro, Laurinda Maria do Santos, Olmida Ribeiro, José Caetano de Souza, Sebastião Baptista de Almeida, Maria dos
Remédios
Rodrigues, Fausta Toledo, Inocência Toledo*, Sebastiana Toledo, Marina Toledo,
Cirilo Vendramini*, Idalina Fugnohole, José Braga, Adélio Vendramini, Euclides Ribeiro, Juvelina de
Souza, Verginia Maria do Carmo Vieira, Alfa de Carvalho, João Alves Silva, Sofia Maria do
Carmo, Catharina dos Reis, Ana Alves França, Maria Silveira, Antônio de Paulo, Antônio José de Paulo, Benedito Ipólito, Maria Conceição, Enriqueta Sanches, Florença da Silva, Laurinda Ferreira
Lima, Adelaide Gabriel Velozo de Abreu,
Amélia Lanzoni, Albina Lanzoni, Maria de Carvalho, Maria Geronima, Maria Violim, Eunice Dias Pinto, Izabel de Carvalho, Divina de Carvalho, Engracia Gomes, Orlando Thomaz, Aurora Fernandes, Lamartinho Almeida Oliveira, Maria de Lourdes Garcia de Almeida, Vergelina Maria do Carmo, Cecilia Vendramini, Juvelina Jorge, Laila Jorge, José Luzindo dos Santos, Antônio Francisco Miguel, José Vicente de Paula, Ignes Siqueira, Maria Mafalda Siqueira, Tereza Vendramini, Ignácio Torres, Annita Torres, Julieta Garcia, Rufino Barboza, Julio Barbosa, Geny Monteiro, Francisco Albino das Chagas, Antônio Vicente de Paulo, José Rornoaldo Rosa, Maria Martins de Oliveira, João de Paula Bernardo, Cecília de Oliveira Carmo, Luiza Rangel de Oliveira, Maria Izabel de Jesus, Manuel Soares de Paula, Valter Rodrigues, Nilce Rodrigues, Gerrer Rodrigues, Maria de Oliveira, Odila Ribeiro Braz, Maria Mafalda Siqueira, Ignês Garcia Siqueira, Maria Germana dos Santos, Onória Maria de Jesus, Ana Francisca da Silva, Ana Violim, Maria do Carmo Vieira, Aracy Luiz Bessa, Elza Basso Rufino, Judith Brito, Apparecida Brito, Luiza Brito, Santa Pereira, Aparecida Pereira, Octalia Monteiro, Onelia Braga, Ana Violim, Maria do Carmo Vieira, Helena Fontana, Alice Monteiro, Ana Cândida da Silva, Otília Ferreira, Carmem Nova Pereira, Clara Domingues de Santana, Maria Epólita de Jesus, Aparecida Maria das Dores, Maria das Dores, Maria Francisca, Onela Maria do Carmo, Elvira V. Nova, Olga de Brito, Nativa Albanez, Therezinha Albanez, Araci Bessa, Iracema Bessa, Dinorah Bessa, Tomazia Moça Mouco, Idalina Violim, Fausta Guerche e Maria de Brito.
*Associados (as) falecidos (as) na época.
Associados (as), da Vila de Américo de Campos que pertenciam a Paróquia de Tanabi, década de 20 e 30; Zeladores e Zeladores, João Gonsalves de Souza, João Pedro de Carvalho, Menote Siriani, Alzira Comora, Chirubina Belarone, Clene Siriani; Zeladas e Zelados: Frutuoso Gonsalves de Souza, Sebastião Gonsalves de Souza, José Neto de Souza, José Gonsalves de Figueredo, Maria Lorenço Romana, Etelvina Romana de Souza, Guilhermina Rosa de Souza, Ana Cândida de Souza, Noemia Aparecida, Antônia Branca de Figueredo, Vicência Branca de Figueredo, Anastácia Pereira de Carvalho, Aparecida Joaquina de Souza, Francisca Maria de Jesus, Porcina Maria da Cunha, Julia Givioli, Pedrina Givioli, Alzidora Fermina, Francisca Maria de Jesus, Geralda Monata, Ana Romero, Isabel Romero e Maria Teodora de Jesus.
Associadas da Capela de Cosmorama pertencentes à Paróquia de Tanabi: Josefina Cursi, Maria Alves e Maria Alves de Jesus.
Associadas da Capela de Vila Monteiro pertencentes à Paróquia de Tanabi: Conceição Maria de Jesus, Maria José de Jesus, Ana Alzira de Jesus, Bernardina Luiza da Cruz, Jermina Luiza de Jesus, Maria Abadia de Jesus, Vijelina Aparecida de Jesus, Maria Jacintha de Jesus, Alice Francisca de Jesus, Mathilde Arnaldo de Jesus, Geraldina da Silva, Francisca Luiza Onofra, Thereza Candida de Jesus, Dionizia Candida de Jesus, Arminda Candida de Jesus, Severina Maria de Jesus, Mariana Alzira da Conceição, Caliméria Maria de Jesus, Maria Divina de Jesus, Maria Cândida de Jesus, Virginia Cândida de Jesus, Jeronyma Victoria de Jesus e Sebastiana Pereira de Jesus.
*************************
Filho de José Martins Barradas e Luiza Marques Barradas; natural
de Portugal. Foi um dos grandes incentivadores e colaborador da construção da Igreja Matriz. Grande
comerciante; faleceu aos 05 de setembro de 1958, às seis horas da manhã, em Tanabi, com 54 anos de idade e está
sepultado no Cemitério
Central de Tanabi.
Revmo. Sr. Victor Rodrigues de Assis, DD.
Representante de sua Excia. Revma. Dom
Lafayette Libânio,
Bispo de São José do Rio Preto.
Exmas. Autoridades,
Revmo. Sr. Vigário da Paróquia.
Meus Senhores!
Justificar a minha presença nesta tribuna, para os meus amigos de Tanabi, seria desnecessário, se essa justificação não implicasse num agradecimento meu ao vigário de nossa paróquia, que teve a bondade de incluir-me entre aqueles que devessem saudar à Nossa Senhora de Fátima, na sua chegada triunfal a Tanabi. E, agradecendo a ele, o meu agradecimento maior será à própria Igreja Católica, que, na sua maternal benevolência, considera pertencentes ao seu Corpo Místico todos aqueles que, tendo recebido as águas lustrais do batismo, contra ela não se insurjam, embora sejam como a pessoa que vos fala, pobres pecadores afastados da mesa eucarística. E não é preciso que nos aprofundemos no conhecimento da Apologética para que saibamos que ainda pertencem a esse mesmo Corpo Místico, que é a alma da Igreja, todos aqueles que, embora não batizados e até professos de outras religiões, possuam a caridade perfeita, ou a graça santificante.
Mercê, portanto, dessa divina e humana tolerância, que é um dos apanágios da Igreja em sua
transcendente catolicidade, é que eu aqui me encontro, feliz pela oportunidade,
que me concedeu o Pe. Victor de Jesus Herrero, de vir juntar a minha às vozes dos que entoam, neste
momento, à Virgem
Santíssima a
hiperdulia do seu louvos. Todos nós, brasileiros de formação católica, ainda que nos transviemos
nos descaminhos da descrença, guardamos no mais íntimo recesso de nossos corações, o culto de Nossa Senhora,
que, sob a invocação da
“Aparecida”, é a
padroeira de nossa Pátria.
Gratíssima,
pois, nos é sempre a
circunstância em
que se nos permite externar os
fervores dessa veneração.
Meus senhores!
Para tecer à Senhora de Fátima uma coroa de glórias, destinou-me o Sr. Vigário uma das tarefas mais difíceis. Colocando-me depois da eloquência sincera de Venizelos Papacosta, determinou-me ainda mais à explanação de um tema que não caberia nos estreitos limites de uma saudação. Tese para uma conferência, “Portugal novamente Missionário no Mundo pela Mensagem de Fátima”, a sua dissertação deveria caber a outrem, mais autorizado pela profundeza de seu conhecimento histórico religioso.
Entretanto, como a História das Missões está ligada à própria História de nossa Pátria, não é demais que um profano, ou um leigo, aborde esse assunto, que tem levado a fazer justiça à Igreja até mesmo os seus mais acérrimos adversários. Assim, procuraremos resumi-lo da melhor maneira que nos for possível, de vez que não podemos falar do espírito missionário de Fátima sem que façamos um ligeiro retrospecto no qual evoquemos Portugal como pioneiro das missões católicas, no mundo. Pois, foi esta pequenina e heróica nação, ao lado da ardente e gloriosa Espanha, aquela que abriu, para a Igreja de Cristo, as portas de suas descobertas no ocidente e no oriente, despertando o zelo missionário, “particularmente entre os franciscanos, dominicanos, capuchinhos e jesuítas”. E foi assim que o nosso Brasil nasceu, sob o signo sacrossanto das Missões. É que na frota de Cabral, além de alguns padres seculares, vieram oito franciscanos, chefiados pela figura venerável de Frei Henrique de Coimbra, que, a 26 de abril de 1500, domingo da Pascoela, no ilhéu da Coroa Vermelha, celebrou a primeira missa em terras de Santa Cruz. E a colonização portuguesa no Brasil, na Ásia como na África, sempre se processou com o auxílio do missionário na pregação do Evangelho entre os gentios.
Isoladamente, a princípio; em grupos, a partir de 1549,
quando aqui aportaram os primeiros Jesuítas, os denodados filhos de Santo Inácio, comandados pelo P. Manoel de
Nóbrega.
Com Duarte da Costa, é que
arribou às nossas
plagas aquela plêiade de
inacianos, da qual se destacou, avultando como o Apóstolo do Brasil, o seráfico poeta José de Anchieta, que fundava, a 25
de janeiro de 1554, no planalto de Piratininga, com o colégio inicial, a cidade tentacular,
que é hoje o
nosso orgulho, e cujo quarto centenário comemoraremos a 25 de janeiro vindouro.
Beneditinos, na Bahía;
carmelitas, em Pernambuco; capuchinhos, no Maranhão; jesuítas, no norte e no sul, e a catequese prosseguiu,
sem desfalecimento, numa luta incessante contra a escravização do índio pelo branco e pela abolição, entre estes, do mais
degradante de seus vícios: o
antropofagismo.
E verdadeiros bandeirantes, com as reduções do sul, dilataram o território pátrio pelo uti possidetis,
conquistado não pela
força da
espada, mas pelo poder persuasivo da cruz. E a obra missionária, incentivada pelos reis
portugueses, cresceu com o nosso desenvolvimento, dando combatentes contra os
nossos invasores e luminares à nossa cultura, mártires aos nossos movimentos libertários. E é justamente esse obra que redime
de muitos de seus erros o sistema de colonização de nossos descobridores.
Coube ao Papa Gregório XV adjudicar ao Papado a obra da evangelização. E o Instituto da “Congregação da Propaganda” possibilitou a
todas as nações cristãs o envio de seus missionários a todas as partes do
universo, inclusive procissões portuguesas e espanholas. Mas, ninguém poderá arrebatar mais a Portugal e à Espanha a glória de terem sido os pioneiros da
propagação da fé cristã, no mundo, através da palavra catequizadora do
missionário.
Meus senhores!
Se Portugal está sim confundido com a própria história das Missões, não é de admirar-se que outro espírito missionário viesse reflorir naquele encantador “jardim da Europa à beira-mar plantado”. E esse renascimento se deu basicamente com a aparição da Virgem aos três pastorinhos de Aljustrel, em plena grande guerra de 1914. No mundo conturbado pela pela tremenda conflagração, era de Paz e de Confraternização a mensagem de Nossa Senhora, que pedia por intermédio daqueles três inocentes pastorinhos, preces e penitência pela conversão dos pecadores, pela paz e pela recristianização da Rússia.
Por isso mesmo, fiel à vocação missioneira de Portugal, a Irmã Lúcia do Coração Imaculado, a pastorinha sobrevivente que tivera o
indizível
privilégio de
ver e ouvir Nossa Senhora, intercedeu junto às altas autoridades eclesiásticas, postulando para que a
peregrinação se
fizesse por uma imagem que fosse cópia fiel daquela inefável criatura por ela contemplada, e não se limitasse a Portugal e
Holanda. Queria ela que essa peregrinação se estendesse ao mundo inteiro. E foi assim que,
a 13 de maio de 1947, partia, da cova da Iria, como nossa missionária, a Imagem Peregrina, que
haveria de percorrer e ultrapassar o mesmo itinerário perlustrado pelos heróicos pregoeiros da fé cristã que, um dia, percorreram o orbe
a serviço
de Deus.
Meus senhores!
A Imagem, que aqui está, não é a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Mas, sob a influência dessa peregrinação, é que ela foi generosamente doada à Matriz de Tanabi. Ela, que é a Virgem Missionária, veio até nós, não como peregrina, mas para ficar e permanecer como
moradora, que se abrigará sob o
teto de nosso templo. Vede, pois, como é grande
a nossa felicidade!
Mensageira da Paz e da Harmonia, que sua mensagem fale permanentemente às nossas almas, contribuindo para que a concórdia reine perenemente no coração de todos os tanabienses de boa vontade.
João de Mello Macedo
Aos 29 de dezembro de 1922, nesta Matriz de Nossa Senhora da Conceição de Tanaby, encomendei o cadáver de Emílio Trentin, casado com Virgínia Roncolata, com 35 annos de idade; filho legítimo de João Trentin e de mãe desconhecida, natural da Itália e morador nesta paróchia; falleceu ontem as 20:00 hs. E para constar lavrei este assento, que assigno. Vigário, Pe. Agostinho dos Santos Pereira.Livro de Exéquias, nº 1 da Paróquia Nsa. Sra. da Conceição.
1º Casamento na Paróquia
Aos 30 de dezembro de 1922, nesta Matriz de Nossa
Senhora da Conceição de
Tanaby, depois das denunciações e mais formalidades prescriptas, dispensados dos
impedimentos de consangüinidade
em segundo grau e qual da linha collateral, por palavras de presente na forma
do Ritual, em minha prezença e na das testemunhas Najir Namor e Felippe Curi,
receberam-se em matrimônio: Procópio Leme da Silveira e Maria
Theodora da Silveira, ambos solteiros, nascidos e baptizados em Rio Preto e
moradores nessa parochia; elle, com vinte e sete annos de idade, filho legítimo de Francisco Ferreira Leme e
de Maria Isabel da Silveira; ella, com 19 annos de idade, filha legítima de Theodoro de Paula Ribeiro
e de Maria Rufina da Silveira. E, para constar, lavrei o presente assento, que
asigno. Vigário Pe.
Agostinho dos Santos Pereira.
Anotações diversas
Nos meses de agosto e setembro de 1997, o atual telhado da Matriz, que era coberto por telhas francesas, foi substituído por uma nova cobertura de zinco em cor roxa. As telhas antigas (francesas) foram doadas à Paróquia São João Batista (3.000 telhas); as 4000 restantes foram vendidas à população ao custo de semi-novas.
* * *
A questão do aforamento no município é resolvida. Em 22 de maio de 2000, reuniram-se na sede do Bispado de São José do Rio Preto, Palácio Episcopal Dom Lafayette Libânio, às 9h00, os Senhores: Dom Orani João Tempesta —Bispo, Dr. Flávio Marcos Martins Thomé —advogado da Diocese de Rio Preto, Dr. Eli da Costa Neves Buchala —promotor público da comarca de Tanabi e Pe. Mário —Vigário da paróquia Nsa. Sra. da Conceição de Tanabi; nesta reunião ficou acordado o seguinte: o foro anual será cobrado sobre o valor fiscal do terreno, na porcentagem de 1,5 % sobre o valor.
Quanto à remissão, isto é, a compra do domínio pelo foreiro, ficou estabelecido o seguinte:
para o foreiro comprar os direitos da Igreja sobre o terreno, deverá, o mesmo, pagar 17,5% sobre o
valor fiscal do terreno.
* * *
No dia 14 de abril de 2002, o povo de Tanabi recebe
os restos mortais do Cônego
Victor de Jesus Herrero Padilha, falecido em 28 de agosto de 1987.
O esquife, estilo europeu, tipo italiano, foi
levado à igreja
Nsa. Sra. da Conceição pelos
soldados da Aéro náutica até o altar, onde foi recebido pelo
Bispo Diocesano Dom Orani João Tempesta e o parolo local. Aconteceu missa solene
e, após, os
restos mortais foram conduzidos em carro funerário para o Cemitério Municipal Central, onde foi sepultado na
Capela, em jazigo próprio.
* * *
A primeira visita oficial do Bispo Dom Paulo Mendes
Peixoto aos católicos de
Tanabi foi no dia 03 de novembro de 2006. E a primeira visita pastoral foi de
27 a 29 de março de
2009.
Desde a criação, a paróquia teve oito Papas
1914 a 1922 —Benedictus XV
1922 a 1939 —Pius XI
1939 a 1958 —Pius XII
1958 a 1963 —João XXIII
1963 a 1978 —Paulo VI
1978 a 1978 —João Paulo I
1978 a 2005 —João Paulo II
2005 a 2013 -
Benedictus (Bento) XVI
2013 - Francisco
* * *
O primeiro Diácono permanente no município de Tanabi é o Sr. Antônio Guerreiro Rodrigues; tomou
posse e recebeu o diaconato no dia 21 de agosto de 2009.
* * *
O Salão Paroquial leva o nome da Santa Nossa Senhora das
Graças.
* * *
A paróquia Nossa Senhora da Conceição já realizou dois casamentos comunitários; o primeiro ocorreu em 16 de
agosto de 2008, sendo 44 casamentos religiosos com efeito civil e 14 casamentos
realizados só no
religioso; o segundo ocorreu em 15 de agosto de 2009, tendo 16 casamentos religiosos com efeito civil e 11 casamentos
realizados só no
religioso.
* * *
No ano de 1988, quando da demolição do Altar Mor da Matriz, foi
encontrado em seus escombros, através dos empreiteiros que ali estavam trabalhando, um
memorando constando nomes e indicando a época exata em que a obra foi construída: 21 de dezembro de 1934.
O mesmo estava embutido em uma garrafa e continha
os seguintes dizeres: para que conste, e revele datas e dados como o primeiro
Bispo da Diocese na época, Dom
Lafayette Libânio; que
a construção do
altar aconteceu em dezembro de 1934; que o vigário na época era Domingos da Silva Braga; que os
construtores da obra foram João Vargas, Luis Siqueira, João Batista Ribeiro, Mário Tavares etc. Na ocasião, consta que a cidade tinha como
prefeito o Sr. João
Gualberto de Oliveira Portugal.
O Sumo Pontífice (Papa) da igreja católica chama-se Joseph Ratzinger,
nasceu em Marktl AM Inn, diocese de Passau, Alemanha, em 16 de abril de 1927.
Foi eleito Papa em 19 de abril de 2005, e escolheu o nome de Bento XVI.
* * *
O Núncio Apostólico no Brasil é o Dom Lorenzo Baldisseri, nascido em Barga —Lucca/
Itália em
29/9/1940. Sua nomeação para a
vinda ao Brasil ocorreu em 12 de novembro de 2002; tomou posse em 17 de
dezembro de 2002.
* * *
Sacristãos que passaram pela paróquia: Galdino José da Cruz, Leobino Lopes, José Victolo, Miguel Grili, Romano
Gianezi, Osvaldo ...
* * *
Tanabi possui cerca de 32 pequeninas capelinhas,
muitas delas instaladas na beira de estradas e em propriedades rurais. Todas
construídas por
devoção a algum
Santo (a).
* * *
O patrimônio (aforamento) Nossa Senhora da Conceição compreende:
Córrego Jataí (avenida) Quadra 01 a 14
Rua
Manoel Pereira Leal – quadras 15-32-49-63
Rua
Francisco Zeferino do Carmo – quadras 153 a 155
Córrego
Bacuri – 154 a 77
Rua José
luiz de Freitas 48 – 31- 14
Estrutura e funcionamento da Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Conselho Pastoral Paroquial, Conselho Econômico - Administrativo e divisão da paróquia em 29 setores.
Associações: Apostolado da Oração, Irmandade Nossa Senhora Das Dores, Irmandade de São José, Irmandade do Santíssimo, Vicentinos e Congregação dos Marianos
Movimentos: CAT (Comunidade Adolescente de Tanabi), COJOTA (Comunidade Jovem de Tanabi), E.C.C (Encontro de Casais com Cristo), Renovação Carismática, Capelinhas, Infância Missionária e COMIPA (Comissão Missionária Paroquial).
Pastorais
Catequese, Eucaristia, Criança, Operária, Saúde, Campanha da Fraternidade, Vocacional, Família, Batismo, Comunicação, Liturgia, Social Paroquial, Esperança (exéquias), Sobriedade, Carcerária, Política, Educação, Terceira Idade, Dízimo, Acolhida dos Casamentos e Ministro da palavra.
* * *
Em 22/02/1999, a pintura interna foi restaurada pelo pintor João Soares e Milton Pestillo da cidade de Mirassol.
* * *
A porta principal da Igreja custou CR$ 12.500,00 (doze mil equinhentos cruzeiros) e foi doada por Hermenegildo Violin.
No dia 02/03/2001, às 20h00, houve a instalação e inauguração da Casa de Acolhimento da Providência.
Padres nascidos e criados em Tanabi
Padre Alan Daga
MiatelloNasc. 26/12/1989
Ord. 28/01/2022Filho de Pedro Aparecido Miatello e Cleusa Daga
Miatello
Diácono tanabiense
Nossa igreja bonita e aconcheganteo povo traz
consigoimenso amor
E dá graças a Deusem Fé constantee vai orando semprecom fervor
Paz Divina no coraçãoe paz divina morando aquiNsa. Sra. da ConceiçãoProteja nossa Tanabi
Letra: Dr. João Soler Haro - Música: Prof. Moacir Bertozzi - Julho de 1990
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Hino dos 80 anos da Paróquia Nossa Senhora da Conceição
Letra e Música Evandro Rodrigo Martins
Ano de 2002
1 - Cantemos felizes louvando a Deus Pai que sempre
nos amou Com a história de
graça e de
vida que em nossa paróquia
deixou
Vamos celebrar, unidos no amor REFRÃO 2XOitenta anos de fé e conversão E sob um manto protetor sempre ficar:Nossa Senhora da Conceição
2 - No início uma humilde capelaque acolheu todo povo irmão Hoje és grande matriz tão queridamãe Igreja que traz união
3 - Religiosos e Padres diversos já doaram sua vida em missão Operários de Deus seguiremostambém nós pela igreja em ação.
4 - De mãos dadas as bênçãos peçamosconfiantes na intercessão de uma santa e fiel
padroeiraNossa Senhora da Conceição
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Fotos Diversas
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